sexta-feira, 18 de maio de 2012

Solilóquio, uma conversa no espelho


A marca distintiva da sociedade contemporânea é a superficialidade. Somos rasos em nossas avaliações. Falta-nos reflexão. Falta-nos introspeção. Estamos atarefados demais e cansados demais para examinarmo-nos a nós mesmos. Corremos atrás de coisas e perdemos relacionamentos. Sacrificamos no altar das coisas urgentes, as coisas que de fato são importantes. Como muito bem afirmou George Carlin, num artigo sobre o paradoxo do nosso tempo: “Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à lua, mas temos dificuldade de cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço sideral, mas não o nosso próprio espaço. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do fast-food e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados”.
Solilóquio é conversar consigo mesmo. É olhar nos olhos daquele que vemos no espelho e enfrentá-lo sem subterfúgios. É entrar pelos corredores da alma e não escapar pelas vielas laterais. É lidar com o nosso mais difícil interlocutor. É falar com o nosso mais exigente ouvinte. A introspecção, porém, é uma viagem difícil de fazer. Olhar para dentro é mais difícil do que olhar para fora. É mais fácil falar para uma multidão do que conversar com a nossa própria alma. É mais fácil exortar os outros do que corrigir a nós mesmo. É mais fácil consolar os aflitos, do que encorajar-nos a nós mesmos. É mais fácil subir ao palco e pregar para um vasto auditório do que conversar com aquele que vemos diante do espelho.
O salmista, certa feita, estava muito triste e percebeu que precisava endereçar sua voz não para fora, mas para dentro. Então disse: “Por que estás abatida ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Sl 42.11). É preciso dizer à nossa alma que a tristeza não vai durar para sempre. Devemos levantar nossos olhos e saber que Deus está no controle da situação, ainda que agora isso não seja percebido pelos nossos sentidos. Devemos proclamar, em alto e bom som para nós mesmos, que o louvor e não o gemido; a alegria e não o choro é que nos esperam pela frente. Não nos alarmemos com nossas angústias; consolemo-nos com as promessas de Deus.
Não basta reflexão, é preciso introspecção. Não basta falarmos aos outros, precisamos falar a nós mesmos. Não basta lançarmos mão do diálogo, precisamos de solilóquio. O salmista, disse certa feita:
 “Volta minha alma ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo”
Salmos 116.7
Muitas vezes, ficamos desassossegados, quando deveríamos estar em paz. Curtimos uma grande dor na alma, quando deveríamos estar experimentando um bendito refrigério. E por que? Porque deixamos de pregar para nós mesmos. Deixamos de exortar nossa própria alma. Deixamos de fazer viagens rumo ao nosso interior. Deixamos de conversar diante do espelho. Deixamos o solilóquio. É preciso alertar, entretanto, que o solilóquio só é saudável, quando estamos na presença de Deus, quando nossa esperança está em Deus, quando encontramos em Deus nosso refúgio e fortaleza, quando podemos dizer como o salmista: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”.
Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Vitória sobre o desânimo


Em nossa época há inúmeras coisas que podem nos levar ao desânimo. A situação se agrava quando se acrescentam os problemas pessoais.

Mas Jesus é maior que tudo! Ele nos ama e jamais permitirá que as provações sejam superiores ao que podemos suportar: "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Co 10.13). Como discípulos de Jesus, é importante que aprendamos a assumir uma posição interior oposta às dificuldades logo que elas aparecerem, e não deixemos que elas tomem conta de nós.

Como podemos fazer isso? Levantando bem alto o escudo da fé! Quero acentuar que isso deve ser feito "imediatamente". Em outras palavras: agradeça logo ao Senhor por estar absolutamente protegido e seguro nEle. Se Jesus Cristo tornou-se nosso Salvador e Senhor pessoal, então a cada hora, a cada minuto, estamos seguros e protegidos de verdade. Assim, lemos em Colossenses 3.3: "...porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus." Não restam dúvidas nem incertezas!

O profeta Isaías, inspirado pelo Espírito Santo, diz a mesma coisa quando nos apresenta um quadro maravilhoso, para servir de ilustração a essa verdade tão importante: "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim" (Is 49.15-16). Deus estava em Cristo e nos reconciliou consigo mesmo. Isso aconteceu na cruz do Calvário, onde literalmente fomos gravados nas palmas de Suas mãos! E este mesmo Deus maravilhoso tem nossos "muros" continuamente diante de Si! Ele sabe das nossas limitações, das nossas mudanças de humor e das nossas falhas! Ele conhece nossas ansiedades e angústias. E através de Sua Palavra Ele nos anima, dizendo: "Eu fiz tudo por você porque o amo. Confie em mim! Não fique olhando apavorado ao seu redor – levante seus olhos para mim! Eu sou o Autor e o Consumador de sua fé!"

Segure novamente as mãos traspassadas de Jesus: numa decisão cheia de fé, lance todas as suas angústias sobre Ele, que se preocupa com você e cuida de você: 

"lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós"
1 Pe 5.7


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Escolha seu mestre


Embora Deus tenha criado o homem à Sua imagem, o ser humano tem escravizado aos seus semelhantes. Quase nenhum de nós sabe o que é de fato ser escravo, pois a escravidão já foi abolida no século XIX. Atualmente, a Declaração dos Direitos Humanos classifica qualquer tipo de escravidão como crime.

Será que podemos imaginar uma humilhação maior que viver sob o domínio de outro ser humano como se fosse um objeto, exposto à brutalidade e aos desejos malignos no coração do “proprietário”? Os escravos eram, em geral, mais baratos que os animais e tratados como se fossem bichos. Mesmo os escravos que tinham bons senhores ansiavam pela liberdade. E como jubilavam quando tinham condições de alcançá-la!

Será que a escravidão é realmente coisa do passado? Nas palavras do Senhor Jesus, todos que cometem pecado são escravos dos piores mestres de escravos que existem: o pecado e Satanás. O diabo nos odeia e faz o máximo para nos destruir.

Há esperança para nós, gente sob o jugo do pecado? O Novo Testamento declara a liberdade para os cativos. Por Sua morte, o Senhor Jesus derrotou o diabo e comprou o mundo para Si mesmo. Agora ninguém tem de continuar servindo ao diabo. Quem o faz, permanece na escravidão por sua própria vontade, sujeito a todas as conseqüências temporais e eternas, e jamais irá desfrutar da liberdade da salvação. Mas quem, obedecendo a Deus, decide por servir a Cristo pela fé é verdadeiramente redimido e experimentará:

 “a liberdade da glória dos filhos de Deus”
Romanos 8:21


terça-feira, 15 de maio de 2012

Homenagem Dia das Mães.


Tia Helô com suas meninas.








quinta-feira, 10 de maio de 2012



Pensamento: É certo que muitas vezes ficamos indignados pelas circunstâncias que estamos passando ou que presenciamos! Mas precisamos entender o TEMPO DE DEUS para as nossas vidas e necessidades, precisamos entender que Ele faz no momento certo, na hora exata, ainda que as vezes fiquemos indignados pela "demora" mas Ele está no controle de todas as coisas! Precisamos entender que mesmo quando passamos por tempos de favorável abastança Ele também está provendo todas as coisas! Precisamos sim, clamar e confiar que Ele escuta e no tempo certo Salva e livra, pois a palavra de Deus nos garante que seu anjo acampa ao nosso redor e nos livra! Confiemos pois no Senhor! Esperemos no Senhor! Ele a seu tempo fará o que lhE apraz! 
Oração: Pai Amado, nos ajude a identificar a Tua Vontade, que possamos entender sua vontade, que possamos confiar que o Senhor a seu tempo fará todas as coisas, e que a nossa incerteza e desconfiança são inerentes as nossas limitações, ensina-nos a esperar com paciência no Senhor e Crer que o Senhor a seu tempo se inclinará para nós! Eu suplico em nome de Jesus Cristo o Seu Amado filho que está contigo a sua direita e intercede por nós! Amém!

Até quando, Senhor, clamarei eu e Tu não me escutarás?
Gritar-te-ei: violência! E não salvarás?
Habacuque 1.2


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Não existem estrelas para abraços.


Quando o assunto é o processo de avaliação no mundo corporativo, a discussão é grande e os métodos são diversos. Se é complicado assim nas empresas, imagine para as igrejas. Muitos são os valores para saber se um ministério foi bem sucedido ou não.
Isso piora ainda mais quando se trata da criação de filhos.
Lembro quando tinha uns 9 anos de idade, meus pais leram uns livros gringos sobre educação de filhos, que ensinava como avaliar diariamente o comportamento de cada filho.
Eles fizeram , em uma grande cartolina, uma tabela que listava todas as tarefas que a gente precisava fazer durante o dia e, cada final de noite, eu e meus dois irmãos íamos para o escritório dos meus pais e fazíamos um check list, colando uma estrela dourada em cada item que foi cumprido no dia.
Tinha que escovar os dentes 3 vezes, estudar por 1 hora, treinar violão, não deixar roupa no chão do quarto e aí por diante.
Depois de duas semanas meus pais começaram a ver que não estava dando muito certo este tipo de avaliação, pelo menos comigo. Pois a cada dia meus irmãos ganhavam estrelas e eu raramente ganhava uma.
Pra piorar, quando um dos filhos fazia uma grande malcriação ganhava uma bolinha negra.
Lembro do desânimo que eu tinha de entrar naquela sala todas as noites, pois sabia que na maioria daqueles itens eu fracassava.
Quando meus pais viram que os meus irmãos usavam o fato de ter mais estrelas para me provocar em nossas brigas eles pararam com essa avaliação.
Hoje eu e meus irmãos damos boas risadas em volta da mesa, ao lembrar desse e de outros episódios, apesar da minha mãe não gostar de lembrarmos disso.
Onde estava o erro desse método de avaliação? Estava em não existirem estrelas para abraços!
Pois é, teria resolvido o problema se tivessem estrelas para quem dava abraços, para quem elogia, senta e ouve uma boa história, ou até para quem conta uma boa história do que viveu no dia.
Não podemos avaliar igrejas, ministérios e muito menos pessoas, simplesmente por tarefas práticas executadas. Isso nem é mais aceito no mundo corporativo, quanto menos no reino de Deus.
Não acho que tarefa cumprida não deva ser cobrada, ou que a rebeldia não deva ser disciplinada, mas não podemos mais deixar escondidos os atos relacionais como elogios, abraços e pessoas que ouvem.
O método de resultado apenas, não iria funcionar no ministério de Jesus, pois a cruz aparentemente não deu resultado imediato, ninguém foi com ele até ela naquela tarde, ele acabou sozinho. Mas mesmo sendo avaliado como um fracasso pelos homens a cruz é a maior prova de amor, deu sentido as pessoas que foram curadas e restauradas com seu toque, suas palavras e sua atenção, para isso não teriam estrelas suficientes para colar.
Autor: Marcos Botelho

terça-feira, 8 de maio de 2012

A verdade é Verdade no seu caso?


Thomas está se sentindo desencorajado. Ele é cristão há vários anos, mas agora está passando por uma fase difícil em sua vida cristã. Está introvertido, fraco e propenso às tentações da vida. Isso o faz muito infeliz. Além de tudo, tem pensado constantemente em seus fracassos anteriores. “Eu sou cristão, mas bem no fundo, sou um pecador e Deus está me fazendo sentir isso”, revelou a um amigo. Este amigo pegou a Bíblia e leu: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1:9). Então perguntou a Thomas: Você crê que esse versículo é verdade?

“Claro que sim. Além disso, está na Bíblia, não é?”

“Mas é verdade no seu caso?”

“Como assim? O que você quer dizer com isso?”

“Quero saber se esse versículo se aplica à sua vida, Thomas.”

Thomas ficou pensativo. Não ousou dizer ‘não’, porém, se dissesse ‘sim, significaria que Deus já o tinha perdoado. Então, de repente, compreendeu a mensagem e respondeu quase timidamente, mas com alegria renovada: “Sim, esse versículo se aplica a mim. Já não preciso mais me preocupar com meus pecados anteriores”.

Deus jamais nos acusa de pecados que confessamos e dos quais nos arrependemos genuinamente. Quem nos acusa é o diabo ou nossa consciência. Temos de rejeitar com veemência as mentiras do diabo; já, no caso da consciência, devemos pedir o que Davi pediu no Salmo 139:23-24: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”.

Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura, mas a ti agradou livrar a minha alma da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados.
Isaías 38.17

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Como podemos ter paz no vale



A verdadeira paz existe e pode ser experimentada! Essa paz não se encontra nas farmácias nem nos boutiques famosas. Não está nas agências bancárias nem nas casas de shows. Essa paz não é encontrada no fundo de uma garrafa nem numa noitada de aventuras. Essa paz está centralizada em Deus. Ela vem do céu. É sobrenatural. Como poderemos experimentar essa paz, ainda que cruzando os vales da vida?
Em primeiro lugar, conhecendo o Deus e Pai de toda consolação. Deus é a fonte de todo consolo. Quando ele nos permite passar pelo vale, é para fortalecer nossa fé e nos aperfeiçoar em santidade. Quando ele nos leva para o deserto, nossas experiências tornam-se ferramentas em suas mão para consolar outras pessoas. É Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é o ginásio de Deus, onde ele treina seus filhos e, equipa-os para grandes projetos. Quando somos consolados, aprendemos a ser consoladores. Alimentamo-nos da fonte consoladora e tornamo-nos canais dessa consolação para os aflitos. Não há paz fora de Deus. Não há descanso para a alma senão quando nos voltamos para Deus. Não há consolo para o coração aflito fora de Deus, pois só ele é o Deus e Pai de toda consolação, que nos consola em toda a nossa angústia, para consolarmos outros, com a mesma consolação com que somos consolados.
Em segundo lugar, conhecendo a Jesus, a verdadeira paz. A paz não é ausência de problema, é confiança no meio da tempestade. A paz é o triunfo da fé sobre a ansiedade. É a confiança plena de que Deus está no controle da situação, mesmo que as rédeas da nossa história não estejam em nossas mãos. A paz não é um porto seguro onde se chega, mas a maneira como navegamos no mar revolto da vida. A paz não é apenas um sentimento, mas sobretudo, uma pessoa, uma pessoa divina. Nossa paz é Jesus. Por meio de Cristo temos paz com Deus, pois nele fomos reconciliados com Deus. Em Cristo nós temos a paz de Deus, a paz que excede todo o entendimento. Paz com Deus tem a ver com relacionamento. Paz de Deus tem a ver com sentimento. A paz de Deus é resultado da paz com Deus. Quando nosso relacionamento está certo com Deus, então, experimentamos a paz de Deus. Essa paz coexiste com a dor, é misturada com as lágrimas e sobrevive diante da morte. Essa é a paz que excede todo o entendimento. Essa paz o mundo não conhece, não pode dar nem pode tirar. Essa é a paz vinda do céu, a paz que emana do trono de Deus, fruto do Espírito Santo. Você conhece essa paz? Já desfruta dessa paz? Tem sido inundado por ela? Essa paz está à sua disposição agora mesmo. É só entregar-se ao Senhor Jesus!
E terceiro lugar, conhecendo o Espírito Santo como o nosso consolador. A vida é uma jornada cheia de tempestades. É uma viagem por mares revoltos. Nessa aventura singramos as águas turbulentas do mar da vida, cruzamos desertos tórridos, subimos montanhas íngremes, descemos vales escuros e atravessamos pinguelas estreitas. São muitos os perigos, enormes as aflições, dramáticos os problemas que enfrentamos nessa caminhada. A vida não é indolor. Mas, nessa estrada juncada de espinhos não caminhamos sozinhos. Temos um consolador. Jesus, nosso Redentor, morreu na cruz pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Venceu o diabo e desbaratou o inferno. Triunfou sobre a morte e deu-nos vitória sobre o pecado. Voltou ao céu e enviou o Espírito Santo para estar para sempre conosco. Ele é o Espírito de Cristo, que veio para exaltar o Filho de Deus. Ele é o Espírito da verdade, que veio para nos ensinar e nos fazer lembrar tudo o que Cristo nos ensinou. Ele é o outro consolador, aquele que nos refrigera a alma, nos alegra o coração e nos faz cantar mesmo no vale do sofrimento. O consolo não vem de dentro, vem de cima. Não vem do homem, vem de Deus. Não vem da terra, vem do céu. Não é resultado de autoajuda, mas da ajuda do alto!
Apega-te, pois, a Deus, e tem, paz, 
e assim te sobrevirá o bem.
Jó 22.21
Autor: Hernandes Dias Lopes