quarta-feira, 31 de julho de 2013

O QUE PENSO SOBRE A MARCHA DAS VADIAS NO JMJ



Manifestantes que participaram da “Marcha das Vadias” na tarde deste sábado quebraram imagens de "santos" católicos na Praia de Copacabana, onde milhares de peregrinos aguardavam o início da vigília da Jornada Mundial de Juventude (JMJ). A ação partiu de dois indivíduos que estavam nus, tampando os órgãos sexuais com símbolos religiosos. (veja o vídeo abaixo)

Além destes, inúmeras mulheres vestidas de biquíni e sutiãs, de forma agressiva gritavam palavras de ordem contra o Papa, a favor da descriminalização do aborto e do homossexualismo. A maioria das manifestantes utilizavam adornos em forma de diabinhos, enquanto outros usavam máscaras. 

Caro leitor,   confesso que fiquei perplexo com que o vi pela televisão.  Considero um despropósito, absurda e extremamente desrespeitosa essa "marcha das vadias". O que fizeram ontem em Copacabana é um verdadeiro acinte. Ora, onde está o Ministério Publico que não indiciou esses vândalos? Estou impressionado com as imagens que vi. Quer dizer então que a fé dos outros pode ser ridicularizada e desrespeitada com deboche e perversidade? Ora, se fosse o contrário? Se tivessem sido católicos ou evangélicos "criticando" os ideais dos manifestantes? Com certeza seriam chamados de "homofóbicos" , fundamentalistas ignorantes e outros adjetivos mais.

Pois é, o que me impressiona é que os manifestantes em questão vivem defendendo o estado laico, só que o que não entendem é que um estado laico não é um estado ateu. Laicismo e ateísmo, são coisas bem distintas.

Aproveito o ensejo e tomo emprestado as palavras da minha amiga Norma Braga que com propriedade escreveu sobre o estado laico:

"Entenda bem isso agora: quando você defende o "Estado laico" como se quisesse tirar a religião da esfera de influência pública - em vez de simplesmente afirmar a separação entre Estado e religião - , você está contribuindo para que o Estado se torne cada vez mais autônomo e poderoso em todas as áreas da vida humana: leis, educação, cultura, até os recônditos privados do lar e da consciência. O cristianismo dava limites ao Estado de um modo que nada mais poderá dar, porque o colocava sujeito à autoridade do Deus cristão, com suas leis eternas, que atribuem uma dignidade ao ser humano que está ausente na política. Sem isso, nós nos tornamos peças de tabuleiro sob o monstruoso deus estatal e ficamos sujeitos ao consenso dos poderosos da vez. Depois você não poderá reclamar se for vítima de abuso estatal: não haverá quem o ouça."
Pois é, vivemos dias difíceis onde o ódio, o pecado se multiplicam a olhos vistos. Diante da multiplicação da iniquidade resta-nos lembrar das Palavras do apóstolo Paulo a Timóteo que dizia:

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade."  (2 Timóteo 3:1-7)


Será que estamos testemunhando uma “segunda reforma” dentro da Igreja Católica?



papa-2
NOTA: Sermão pregado na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro em 28.07.2013, baseado em um texto meu anteriormente postado no BLOG, atualizado para o contexto da visita do Papa ao Brasil, no final de julho de 2013.
LeituraMateus 9.35-38
E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

Introdução:

Certamente temos visto multidões, idosos e jovens, enfrentando a chuva, a lama, o frio, a ausência de transporte, a insegurança das cidades, para ver o Papa em sua visita ao Brasil, que começou na segunda-feira, 22.07.2013, e se estende até o último domingo do mês. A mídia tem divulgado a visita com tanta intensidade, que se você estava neste planeta, nestas últimas semanas, não pode ter ignorado a presença do Papa no Brasil. Por exemplo, a revista semanal de maior circulação e repercussão (VEJA) trouxe reportagens de capa sobre o acontecimento em duas semanas seguidas. Como avaliar a pessoa do Papa, a sua visita e os seus pronunciamentos? Como entender as expressões de fé e devoção encontradas nos olhares das multidões? O texto de Mateus 9.35-38 fala de multidões às quais não faltava religiosidade! Ao lado da curiosidade, havia devoção, ensino dogmático, religião, mas eram ovelhas “que não tinham pastor”! A sinceridade, mesmo presente, não era passaporte para a verdade! E o pastor de que se fala no texto, é um só – Cristo Jesus, fora do qual não há salvação. Quem é o Papa atual?
O cardeal argentino, Jorge Mario Bergoglio foi escolhido Papa (e assumiu o nome de Francisco) em um dia considerado por muitos “cabalístico” (13.03.13). Havia uma expectativa em muitas pessoas e na mídia de que o novo líder da Igreja Católica fosse um Papa “progressista”. Estes se espantaram com a sua posição em relação à união de gays; à questão do homossexualismo, que hoje em dia é propagada como “apenas” uma opção sexual; e sobre o aborto. Ele é contra, ponto final! Alguns católicos se espantaram porque ele não colocou, de início, o envolvimento social como prioridade máxima da Igreja. Em vez disso, contrariou a mensagem que tem soado renitentemente ao longo das quatro últimas décadas, especialmente em terras brasileiras, proclamada pelos politizados “teólogos da libertação”, ou da natimorta “teologia pública”. Ele aparentou priorizar as questões espirituais!
Desde o início do seu “Papado” certas declarações chamaram a atenção, também, dos evangélicos. Por exemplo, ele disse que a missão da Igreja é difundir a mensagem de Jesus Cristo pelo mundo. Na realidade, ele foi mais enfático ainda e afirmou que se esse não for o foco principal, a Instituição da Igreja Católica Romana tende a se transformar em uma “ONG beneficente”, mas sem relevância maior à saúde espiritual das pessoas! Depois, o viés mudou um pouco, especialmente nesta visita ao Brasil. A ênfase passou para uma postura de vida ascética e humilde, demonstrando uma frugalidade que, em uma era de opulência, corrupção, apropriação de valores alheios e desprezo pelos valores reais da vida, também soa saudável e pertinente!
Ei! Disseram alguns evangélicos – essa é a nossa mensagem!!

Segunda Reforma

Bom, não seria a primeira vez na história que um prelado católico reconhece que a Igreja tem estado equivocada em seus caminhos e mensagem. Já houve um monge agostiniano que, estudando a Bíblia, verificou que tinha que retornar às bases das Escrituras e reavivar a missão da igreja na proclamação do evangelho, libertando-a de penduricalhos humanos absorvidos através de séculos de tradição. Estes possuíam apenas características místicas, mas nenhuma contribuição espiritual e de vida que fosse real às pessoas. Assim foi disparado o movimento que ficou conhecido na história como a Reforma do Século 16, com as mensagens, escritos e ações de Martinho Lutero, em 1517. Lutero foi seguido por muitos outros reformadores, que se apegaram à Bíblia como regra de fé e prática.
Será que estamos testemunhando uma “segunda reforma” dentro da Igreja Católica? Se algumas dessas declarações do Papa Francisco forem levadas a sério, por ele próprio e por seus seguidores, vai ser uma revolução. Mas é importante lembrar, entretanto, que proclamar a mensagem de Jesus Cristo é algo bem abrangente e sério. Existem implicações definidas e explícitas nessa frase. E a questão que não quer calar é: será que a Igreja Católica está disposta a se definir com coragem em pelo menos nessas cinco áreas cruciais? Examinemos uma a uma.
1. AS ESCRITURAS: Rejeitar apêndices aos livros inspirados das Escrituras. Ou seja, assumir lealdade apenas às Escrituras Sagradas, rejeitando os chamados livros apócrifos.Proclamar as palavras de Jesus, nesta área, é aceitar tão somente o que ele aceitou. Em Lucas 24.44, Jesus referiu-se às Escrituras disponíveis antes dos livros do Novo Testamento, como “A Lei de Moisés, Os Profetas e Os Salmos” – essa era exatamente a forma da época de se referir às Escrituras que formam o Antigo Testamento, em três divisões específicas (Pentateuco, livros históricos e proféticos e livros poéticos) compreendendo, no total, 39 livros. Representam os livros inspirados aceitos até hoje pelo cristianismo histórico, abraçado pelos evangélicos, bem como pelos Judeus de então e da atualidade. Ou seja, nenhuma menção ou aceitação dos livros apócrifos, não inspirados, que foram inseridos 400 anos depois de Cristo, quando Jerônimo editou a tradução em Latim da Bíblia – a Vulgata Latina[1]. Evangélicos e católicos concordam quanto aos 27 livros do Novo Testamento, mas essas adições à Palavra são responsáveis pela introdução de diversas doutrinas estranhas, que nunca foram ensinadas ou abraçadas por Jesus e pelos apóstolos. Além disso, na Igreja Católica, a própria TRADIÇÃO tem força normativa igual à Bíblia. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo começa com a aceitação das Escrituras do Antigo e Novo Testamento, e elas somente, como fonte de conhecimento religioso e regra de fé e prática. Se não nos atemos a conhecer as Escrituras verdadeiras, caímos em erro, como alerta Jesus a alguns religiosos do seu tempo, que apesar de citarem as Escrituras, se apegavam mais às tradições do que à Palavra de Deus: “Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?” (Marcos 12.24). O livro doApocalipse, no final da Bíblia, traz palavras duras tanto para subtrações como para ADIÇÕES às Escrituras: (22.18)   “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; (22.19)   e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”.
2. A MEDIAÇÃO COM DEUS: Rejeitar a mediação de qualquer outro (ou outra) entre Deus e as Pessoas, que não seja o próprio Cristo. Não acatar a mediação de Maria, e muito menos a designação dela como co-redentora, lembrando que o ensino da palavra é o de que “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2.5). Na realidade, a Igreja precisa obedecer até à própria Maria, que ensinou: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2.5); e Ele nos diz: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao pai, senão por mim” (João 14.6). Foi um momento revelador da dificuldade que o Papa tem na aderência a essa mensagem da Bíblia, observar sua homilia pública (angelus) de 17.03.2013. Após falar várias coisas importantes e bíblicas sobre perdão e misericórdia divina, finalizou dizendo: “procuremos a intercessão de Maria”... Ouvimos as próprias palavras do Papa: “No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério de Sucessor de Pedro”.[2] Em Aparecida, nesta visita ao Brasil, ele também disse: “Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano”. “Que Deus os abençoe e Nossa Senhora Aparecida cuide de você”. Não é assim que irá proclamar a palavra de Jesus ao mundo, pois precisa apresentá-lo como único e exclusivo mediador; nosso advogado; aquele que pleiteia e defende a nossa causa perante o tribunal divino. Para o Papa, “a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria, mas o Povo de Deus sabe, que a igreja verdadeira segue a vontade de Deus, expressa em Sua Palavra.
3. O CULTO ÀS IMAGENS: Rejeitar as imagens e o panteão de santos composto por vários personagens que também são alvo de adoração e devoção devidas somente a Cristo. Essa característica da Igreja Católica está relacionada com a utilização de imagens de escultura, como objeto de adoração e veneração; e também precisaria ser rejeitada.[3] Ela contraria o segundo mandamento e desvia os olhos dos fiéis daquele que é o “autor e consumador da fé – Jesus” (Hebreus 12.2). Proclamar a palavra de Jesus ao mundo significa abandonar a prática espúria e humana da canonização de mortais comuns, pecadores como eu e você, em complexos, mas inúteis processos eclesiásticos, que não têm o poder de aferir ou atribuir poderes especiais a esses santos. Proclamar a mensagem de Jesus, seria abandonar a adoração e devoção à “Nossa Senhora Aparecida” e a tantas outras “Nossas Senhoras” e ídolos que integram a religião Católico-Romana. Vejam o que nos diz a Bíblia:
Salmo:
115.3   No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.
115.4   Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens.
115.5   Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem;
115.6   têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram.
115.7   Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta.
115.8   Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.
115.9   Israel confia no SENHOR; ele é o seu amparo e o seu escudo.
Habacuque:
2.18   Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos?
Jeremias:
10.3   Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado;
10.4   com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile.
10.5   Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar;necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.
4. O DESTINO DAS PESSOAS: Rejeitar o ensino de que existe um estado pós-morte que proporciona uma “segunda chance” às pessoas. A doutrina do purgatório não tem base bíblica e surgiu exatamente dos livros conhecidos como apócrifos (em 2 Macabeus 12.45), sendo formalizada apenas nos Concílios de Lyon e Florença, em 1439. Mas Jesus e a Bíblia ensinam que existem apenas dois destinos que esperam as pessoas, após a morte: Estar na glória com o Criador – salvos pela graça infinita de Deus (Lucas 23.43 – “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” – e Atos 15.11 -  “fomos salvos pela graça do Senhor Jesus”), ou na morte eterna (Mateus 23.33 – Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?”), como consequência dos nossos próprios pecados. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é alertar as pessoas sobre a inevitabilidade da morte eterna, pregando o evangelho do arrependimento e a boa nova da salvação através de Cristo, sem iludir os fiéis com falsos destinos.
5. AS REZAS: Rejeitar os “mantras” religiosos, que são proferidos como se tivessem validade intrínseca, como fortalecimento progressivo pela repetibilidade. É o próprio Jesus que nos ensinou, em  Mateus 6.7: “… orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos”. É simplesmente incrível como a ficha não tem caído na Igreja Católica, ao longo dos séculos e, mesmo com uma declaração tão clara contra as repetições, da parte de Cristo, as rezas, rosários, novenas, sinais da cruz etc. são promovidos e apresentados como sinais de espiritualidade ou motivadores de ação divina àqueles que os repetem. Proclamar a palavra de Jesus ao mundo é dirigir-se ao Pai como ele ensina, em nome do próprio Jesus, no poder do Espírito Santo, abrindo o nosso coração perante o trono de graça (Filipenses 4.6: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”).

Conclusão:

Assim, enquanto acompanhamos a visita, é verdade que podemos admirar a coragem deste homem, Jorge Bergoglio, que tem se pronunciado claramente contra alguns pecados aberrantes que estão destruindo a família e a sociedade. No entanto, muito falta para que a Palavra de Deus e os ensinamentos de Jesus façam parte real de sua mensagem e de uma igreja transformada pelo poder do Espírito Santo – como vimos em cada uma dessas áreas mencionadas (e em outras, também).
Em toda essa situação, podemos aprender algumas coisas: (1) Pedir a Deus que dê forças às nossas lideranças evangélicas, e a nós mesmos, para termos intrepidez no interpelar de governantes e da mídia, quando promovem leis e comportamentos que contradizem totalmente os princípios que Deus delineia em Sua Palavra. Estes princípios sempre são os melhores para o bem da humanidade, na qual o povo de Deus (incluindo nossos filhos e netos) está inserido. (2) Exercitar cautela em nossa apreciação e entusiasmo das ações e palavras do Papa – a idolatria e diminuição da intermediação de Cristo continuam bem presentes em sua visão religiosa e na Igreja que o tem como líder. Envolvimentos de evangélicos nessas celebrações são totalmente desprovidas de base bíblica – representam um descaso por essas profundas diferenças doutrinárias que representam a diferença entre a vida e a morte espiritual das pessoas. (3) Clamar a Deus por misericórdia e salvação real para o nosso povo e para a nossa terra. Como é triste em ver tantos olhos e esperanças fixados em santos, mitos, misticismo e na pessoa humana, em vez de no Deus único soberano. O Deus da Bíblia é a esperança de nossas vidas. É ele que nos alcança e nos fala em Cristo Jesus, pelo poder do Espírito Santo. Esse nosso Deus é real e eterno e não temporal como o Papa.

[1] A Vulgata Latina (382 – 402 d.C.), tradução para o latim, da Bíblia, contém 73 livros (e não 66) além de adições de capítulos em alguns livros do Antigo Testamento, que não constam dos textos hebraicos, nem da Septuaginta (tradução para o Grego, do Antigo Testamento, realizada em torno de 280 a.C.). Estes livros adicionais são chamados de livros apócrifos (duvidosos, fabulosos, falsos). O próprio Jerônimo colocou notas de advertências, quanto à canonicidade e validade dessas adições, mas essa cautela foi suprimida nos séculos à frente. Sua aceitação como escritura canônica, no seio da Igreja Católica, foi formalizada pelo Concílio de Trento, em 1546 d.C. Desapareceu, assim, a compreensão de que aqueles livros estavam ali colocados por “seu valor histórico” ou devocional. É possível que se Jerônimo soubesse, que na posteridade seriam considerados parte integral da Bíblia, provavelmente não os teria incluído em seu trabalho.
[2] Todas essas citações foram extraídas da Homilia no Santuário da Aparecida, proferida em 24.07.2013. http://www.news.va/pt/news/santuario-da-aparecida-homilia-do-Papa-24-julho-20 , acessado em 26.07.2013.
[3] Na mesma homilia já referida, o Papa disse: “A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe”?


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Entrevista com Rev. Augustus Nicodemus Lopes no programa Vejam Só



Para quem não conseguiu assistir a entrevista feita pelo programa Vejam Só, com o Rev. Augustus Nicodemus Lopes no dia 27 de Março, segue o vídeo na íntegra:


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FONTE BLOG BEREIANOS

10 DICAS PARA QUEM DESEJA SER BEM SUCEDIDO NO CASAMENTO



“Alguns dizem que o casamento é como uma ilha deserta. Os que estão fora querem entrar e os que estão dentro querem sair.”

De que maneira você pode ser bem sucedido no seu casamento?

1. Entenda que o lar, a família, a relação entre marido e mulher, a relação entre pais e filhos fazem parte do plano original de Deus. Foi o Senhor que criou a família. Foi ele que tomou a iniciativa de constituir esta que com certeza é a principal célula da sociedade.

2. Entenda que juntamente conosco Deus está plenamente interessado na felicidade conjugal e de toda a família.

3. Edifique seu relacionamento conjugal sobre os fundamentos da verdade e transparência.

4. Seja fiel. O Amor exige fidelidade!

5. Valorize as virtudes de seu cônjuge e diminuindo os defeitos da pessoa que ama. Nossa tendência é o contrário disto! Realçamos os defeitos "O alvo da união conjugal não é pensar igual, mas pensar junto" As nossas diferenças nos completam.

6. Não tente mudar o seu cônjuge com criticas e murmurações constantes. Uma das primeiras tentações no casamento é que um ou ambos queiram bancar o "criador" e criar o outro novamente "segundo a sua própria imagem".

7. Não seja exigente em demasia com o seu cônjuge. Somos demais exigentes com o nosso cônjuge. Precisamos admitir a nossa própria fragilidade e sermos mais tolerantes...e não esperar demais do outro. Ame o cônjuge que tem, e não o cônjuge imaginário. Procure fazer o melhor, passando por cima de muita coisa, perdoando, renunciando, amando muito.

8. Seja Grande nas coisas pequenas.

9. Tenham tudo em comum. Sonhos, alvos, planos, objetivos, dinheiro.

10. Compreenda que nunca é tarde demais para mudar ou recomeçar.


FONTE BLOG RENATO VARGENS

A MÁQUINA DO TEMPO, SPURGEON E A SUA VISITA A UM SHOW GOSPEL DE THALES ROBERTO


Por Renato Vargens
Depois que o Reformador Martinho Lutero e George Whitefield viajaram no tempo chegou a vez do Príncipe dos pregadores Charles Spurgeon.
Pois bem, o grande Spurgeon entrou na máquina do tempo vindo visitar o Brasil.  Para início de conversa ele foi recebido por um "Apóstolo" que lhe disse:
- Spurgeon, bem vindo ao Brasil. Eu profetizo sobre sua vida todo tipo de vitória, mesmo porque, fiquei sabendo que você é um oprimido do diabo e que devido a isso sofre de gota. 
-  O pastor do Tabernáculo Metropolitano sem entender a heresia apostólica agradeceu as boas vindas.
O apóstolo querendo introduzir Spurgeon ao mundo gospel lhe disse: 
- Nobre pastor, quero lhe levar para assistir um show gospel! Você precisa ver, é tremendo! O povo dança, pula, vibra, canta e "sai do chão" com muita alegria. 
Spurgeon sem entender o que o apóstolo falava, disse: "Show gospel? O que é isso? É um culto?
O apostolo respondeu:  - Muito mais que isso! É benção pura, sem mistura! 
- Como funciona isso?  perguntou Spurgeon.
Ora, caro pastor. Um show gospel, tem muita música, dança, alegria e testemunhos do poder de "Papai".
Querendo entender melhor, spurgeon pergunta: - E a pregação da Palavra? 
Sem esperar Spurgeon terminar de falar o apóstolo disse: - Que pregação de palavra o que! Isso é bobagem! Somos uma geração de adoradores extravagantes! Vou te levar ao Show do cantor da moda. Isso mesmo, vou te levar ao show do Thales Roberto. Você vai ver, será tremendo!
Lá foram então os dois em direção ao show gospel. Quando chegaram ao clube onde aconteceria o evento, Spurgeon se assustou com a quantidade de jovens que tinham em mãos um boneco. Curioso, ele perguntou ao apóstolo: - Que boneco é esse? E o apóstolo respondeu com cara de poucos amigos: - Ora, ignorante inglês, esse é o Thaleco, o boneco do grande cantor gospel.
Mal terminou de falar, e a multidão ensandecida começou a gritar: "Thales, cadê você eu vim aqui só pra te ver."
Spurgeon chocado com o que via disse: - Não estou entendendo! Qual é o propósito desse pula-pula? 
Entretenimento, disse o apostolo. Nossos jovens precisam se divertir, mesmo porque, somos filhos do Rei. Deus nos chamou para sermos cabeça e não calda e outra coisa, precisamos evangelizar a juventude e essa história de pregar o evangelho, de falar em pecado é coisa ultrapassada. Se tivermos tempo vou levá-lo a uma boate gospel. Você vai amar!
Spurgeon indignado com aquilo disse: - A Igreja não foi chamada por Cristo para promover entretenimento. Por favor preste atenção no que vou lhe dizer: O adversário das nossas almas tem agido como o fermento, levedando toda a massa. Você precisa entender que o diabo não criou algo mais perspicaz do que sugerir à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las.  Por favor entenda que a igreja de Cristo não tem por obrigação promover entretenimento. Antes pelo contrário, o Evangelho com todas as suas implicações precisa ser pregado de forma simples e objetiva, mesmo porque, somente o Evangelho tem poder para transformar os corações dos homens. 
Spurgeon, disse o apóstolo, deixa de ser careta, isso foi no passado, os tempos são outros, "agora é nóis" e outra coisa: Eu sou apóstolo e Deus me deu uma revelação super nova, revelação essa  que ninguém até agora teve, portanto, o que você falou é uma grande bobagem.
Nesse ínterim,  o organizador do evento subiu ao palco para anunciar que o Thales não iria mais cantar, simplesmente pelo fato  de que ele não tinha recebido o dinheiro combinado em contrato.
Spurgeon, chocado com o que viu correu em direção a máquina do tempo desejoso de o mais rápido possível regressar a Inglaterra Vitoriana, mesmo porque, lá ainda não existia essa história de show gospel.

Deus tenha misericórdia da igreja brasileira.

FONTE BLOG RENATO VARGENS

A MÁQUINA DO TEMPO, OS APOSTOLOS MODERNOS E GEORGE WHITEFIELD


Por Renato Vargens

Outro dia o reformador Martinho Lutero foi trazido aos nossos dias por uma poderosa máquina do tempo. O que? Você não soube disso? Tudo bem! Você poderá conhecer um pouco  dessa proeminente "viagem"  lendo os textos (aqui) e (aqui).
Bom, há pouco fiquei sabendo que a máquina do tempo voltou a funcionar  trazendo ao século XXI  o grande avivalista George Whitifield. Na ocasião o pregador das multidões encontrou com um apóstolo brasileiro. Segue abaixo o diálogo travado pelos dois:
Whitifield: Olá, muito prazer, meu nome é Whitifield e eu sou pregador evangelista do século XVIII. Tenho pela graça de Deus pregado o evangelho confrontando o homem em seus delitos e pecados anunciado-lhes Cristo e salvação Eterna.
Apóstolo: Oi! Eu sou apóstolo ungido de Jesus. Mas, como é que é? Você prega contra o pecado? Que isso? Que papo careta! Que coisa ultrapassada! Deixa eu te ensinar uma coisa: Você não pode falar contra o pecado, isso não é politicamente correto, além do mais, isso não enche igreja. O que funciona é falar de dinheiro, de como enriquecer, além é claro de como experimentar prosperidade decretando a vitória.
Whitifield: Decretar a vitória? Mas isso não é biblico. Eu tenho pregado para os carvoeiros anunciando a todos indistintamente a necessidade de se arrependerem de seus pecados.
Apostolo: Como é que é? Carvoeiros? Caro Whitifield deixe de ser otário. Carvoeiro é pobre! Nós somos cabeça e não cauda! Fomos chamados para pregar para a elite e não para esse povo ralé.
Whitifield: Mas eles estão se convertendo e creio que brevemente a Inglaterra experimentará um grande avivamento.
Apóstolo: Oooo gringo me diz uma coisa: Você sabe o que é avivamento? Duvido que saiba! Ora, deixe-me ensiná-lo. Avivamento é comer literalmente a Bíblia com garfo e faca, é demarcar a cidade com urina, é tocar o shofar, isto sem falar que uma pessoa avivada é pirada pelo Espirito Santo.
Whitifield: Prezao Apóstolo, alias, apostolo? Bom deixa pra lá... bem, eu tenho orado com alguns amigos rogando a Deus humildemente que nos conceda um avivamento...
Apóstolo: Pode parar! Pode parar! Que bobagem é essa de orar humildemente? Por acaso você não aprendeu que a gente não pede e sim decreta? Veja bem! Tudo o que Jesus conquistou na cruz é direito nosso é nossa herança. Deus é obrigado a atender nossos decretos e ponto final. Onde já se viu confessar pecados e pedir humildemente a Deus que conceda um avivamento. Cara burro esse tal de Whitifield, pensou alto o apostolo tupiniquim.
Percebenco que a coisa era mais feia que pensava o avivalista  inglês com lágrimas nos olhos se despediu do apóstolo com a certeza de que mais do que nunca o Brasil precisa de um genuino avivamento.

FONTE BLOG RENATO VARGENS

A MÁQUINA DO TEMPO, LUTERO E O "PATRIACA" APOSTÓLICO RENÊ TERRA NOVA


Por Renato Vargens

Depois da sua primeira viagem no tempo o Reformador alemão Martinho Lutero regressou a Wittenberg. No entanto, incomodado com aquilo que testemunhou aoconversar com um "apóstolo" do século XXI, Lutero resolveu regressar ao futuro e encontrar outros líderes cristãos a fim de tirar a má impressão adquirida.
Isto posto, o reformador alemão sentou a máquina do tempo digitou a data desejada e lá foi ele, só que por um pequeno descuido ele mudou a localidade desejada, indo parar na distante cidade de Manaus.  
Ao chegar na capital amazonense, Lutero ficou impressionado com o calor daquele lugar. De fato, aquela cidade era muito mais quente que o Rio de janeiro, todavia, a beleza natural, bem como a flora e fauna amazônica deixou  o reformador alemão absolutamente pasmo. Ele ficou encantado com tamanho das árvores, bem como com a grande quantidade de araras azuis aninhadas em suas copas.
As horas passaram rapidamente e Lutero percebendo que já anoitecia  resolveu conhecer uma igreja amazonense. Saiu portanto andando pelas ruas até que chegou a uma igreja do Ministério Internacional  Restauração, presidida por um individuo chamado Renê Terra Nova.
Ao entrar na igreja Lutero perguntou a um rapaz que estava parado na recepção: - Essa é uma igreja protestante?  Qual é o nome do pastor? O Jovem meio que indignado respondeu: - pastor não, patriarca apostólico. O nome dele é  Renê Terra Nova, o nosso grande paipóstolo.
Enquanto falava, Terra Nova adentrou ao templo! Ele tinha acabado de voltar de uma viagem a Bahia, onde fora realizar alguns atos proféticos. 
Terra nova vendo Lutero conversando com o jovem, membro de sua igreja, perguntou: Qual o seu nome? O reformador alemão educadamente se identificou dizendo: - Meu nome é Martinho Lutero, sou viajante do tempo e vim fazer uma visita ao seu ministério. Ah! Quer dizer que você é o moço que iniciou a reforma protestante? Respondeu Lutero: Sim. Eu fixei no Castelo de Wittenberg as minhas 95 teses. A reforma protestante começou comigo. E você quem é? Indagou Lutero: Terra Nova respondeu: Eu sou o novo reformador, sou paipóstolo ungido do Senhor, patriarca apostólico, o homem que teve a revelação do DNA da honra de Deus.
Lutero intrigado com aquilo perguntou? Como é que é?  DNA da honra de Deus? É isso mesmo que ouvi? 
Terra Nova percebendo que Lutero estava a duvidar de sua autoridade apostólica disse:  Cuidado, João Batista duvidou de Jesus e  morreu  decapitado. Jamais duvide ou questione um homem de Deus.
O reformador alemão absolutamente escandalizado calou-se com o coração agoniado.
Terra nova, aborrecido com o silêncio do reformador alemão  disse: Sabe de uma coisa? É melhor você regressar a sua terra e sua época, mesmo porque, seu tempo passou e a missão que Deus lhe destinou não se completou. A reforma agora é conosco,  O MIR está em franco crescimento, aglomera multidões, e a a unção apostólica me capacitou a ser um homem diferente. Deus me disse que é tempo de voltar a Jerusalém e que o movimento dos 12 vai revolucionar o Brasil e o mundo, portanto, caro alemão, pode voltar  para sua terra e deixando-nos em paz, mesmo porque, o negócio agora é comigo.
Diante da fala do Renê, Lutero se despediu do patriarca com a certeza de que mais do que nunca, o Brasil precisa aprender os valores da reforma protestante.

FONTE BLOG RENATO VARGENS

quinta-feira, 11 de julho de 2013

SETE TERÇA FEIRAS DO EMBELEZAMENTO DA RAINHA ESTHER



Sete semanas do embelezamento! Sim! É isso mesmo! Você não leu errado. 
Confesso que nunca vi tanta heresia ao mesmo tempo. Se não bastasse essa bobagem de corrente do embelezamento, a Igreja Apostólica Plenitude do Reino de Deus resolveu distribuir o kit de embelezamento da Rainha Esther feito com a essência da mirra consagrada em Israel pela bispa Ingrid Duque.
Pois é, sinceramente chegamos no fundo do poço! É impossível não conter as lágrimas diante tamanha bizarrice! Ora, antes que alguém venha com esse papo de que não podemos julgar, quero afirmar que isso que vemos no vídeo não é o Evangelho de Cristo e que em virtude disso precisa ser combatido sim. Outra coisa: Que história de sacrifício é essa?  Cristo foi o sacrifício! Afirmo sem titubeios que isso é absurdo, herético e sem nenhum fundamentamento bíblico. 
Caro leitor, infelizmente parte da Igreja de Cristo desconhece as doutrinas fundamentais das Escrituras e devido a isso ensina, prega e vive um cristianismo "budificado" e herético!
Lamentavelmente a cada dia somos surpreendidos com novos fatos que nos levam a mais profunda perplexidade. Verdadeiramente as praticas litúrgicas por parte da igreja evangélica brasileira fazem-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média.
O que fizeram com o evangelho de Cristo? De aonde que esses caras tiraram essa história de sacrifício?
Caro amigo, diante disto tudo lhe pergunto: Que Cristianismo é esse? Que evangelho é esse? Que doutrinas são estas? Ora, esse não é e nunca foi o evangelho anunciado pelos apóstolos. Antes pelo contrário, este é o evangelho que alguns dos evangélicos fabricaram! Infelizmente, a Igreja deixou de ser a comunidade da palavra de Deus cuja fé se fundamenta nas Escrituras Sagradas, para ser a comunidade da pseudo-experiência, do dualismo, do misticismo e do maniqueismo e da venda de indulgências.

Verdadeiramente precisamos de uma nova reforma!

FONTE BLOG RENATO VARGENS


  

ADORADORES DA ARCA DA ALIANÇA



Se alguém tivesse me contado, talvez eu não acreditasse. Pois bem, o vídeo abaixo apresenta uma das maiores aberrações e heresias que já tive o desfortúnio de ver.
Para tristeza nossa uma Igreja do Evangelho Quadrangular de Belo Horizonte, construiu uma "Arca da Aliança" conduzindo-a (pasmem) em um carro de bombeiros até o templo, onde milhares de pessoas a esperavam em estado de êxtase.
Há pouco estive numa grande igreja no Rio de Janeiro que criou uma sala de oração cujo utensílio principal era uma réplica da Arca da Aliança. Numa outra comunidade cristã, encontrei junto ao púlpito  outra réplica da Arca, onde os crentes em Jesus eram desafiados a depositarem suas ofertas especiais. Noutra ocasião, soube de uma  igreja que colocou na sua liturgia, o momento mágico onde os "levitas"entrariam no templo com a Arca de Deus debaixo de muitos gritos e aplausos.
Pois é, virou moda isso. O pior é que essa galera acredita que um réplica da Arca de Moisés é a "personificação"  do próprio Deus. 
Caro leitor, sinceramente acho que esse pessoal tá usando algum tipo de alucinógeno. Ora, vamos combinar uma coisa? Aonde na Novo Testamento Cristo ou os apóstolos nos incentivam a construir réplicas da arca? Em que lugar das Escrituras encontramos base teológica para a construção e veneração de símbolos judaicos?
Prezado amigo, como já escrevi anteriormente não existem pressupostos bíblicos para que a igreja de Cristo, queira “recosturar” o véu do templo.  Sinceramente essa história de cristianismo judaizante já está passando dos limites. Se não bastasse a rescontrução da Arca da Aliança por algumas igrejas, o uso do shofar e do kipá por outras tantas mais, eis que surge alguns loucos  pregando a circuncisão, a restauração das festas judaicas, a guarda impreterível do sábado, além de incentivarem os crentes a buscarem  ligações genealógicas com o povo israelita para que possam obter nacionalidade judia, entre outras coisas.
Para pirorar a situação existem igrejas onde as pessoas não podem adentrar ao templo de sandálias ou sapatos e são orientadas a tirar os calçados, pois, segundo ensinam, irão pisar em terra santa. Soma-se a isso, o fato de que os cristãos judaizantes chamam  Jesus de Yeshua Hamashia e o Apóstolo Paulo de Rabino Paulo, fazendo dos ensinamentos paulinos manuais judaicos de comportamento.
Essa gente perdeu a noção das coisas. Os caras estão viajando na maionese. Chamar Paulo de Rabino é uma verdadeira sandice!  Por favor, pare, pense e responda:  Em algum momento nas Escrituras Paulo se intitula Rabino? Em suas Epístolas o encontramos assinando como rabino?  Em algum momento o vemos defendendo o seu "rabinato"? Ora, definitivamente essa galera  enlouqueceu! Lamentavelmente esse pessoal está fabricando um evengelho altamente judaizante que em muito se contrapõe ao Evangelho de Cristo.
Que Deus tenha misericórdia do seu povo!
“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.  Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chama. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação”. (Gl 5:10)

Sai dela povo meu!

Renato Vargens

quarta-feira, 10 de julho de 2013

UMA CURTA BIOGRAFIA DE JOÃO CALVINO, POR JOHN PIPER



Hoje comemora-se 504 anos do nascimento daquele que foi um dos teólogos mais brilhantes de todos os tempos.João Calvino, nasceu em Noyon, França, em 10 de Julho de 1509. Aos 14 anos foi estudar em Paris preparando-se para entrar na universidade. Estudou gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria, astronomia e música. Em 1523 foi estudar no famoso Colégio Montaigu. Em 1528, com 19 anos, iniciou seus estudos em Direito e, depois, em Literatura. Em 1532 escreveu seu primeiro livro, um comentário à obra De Clementia de Sêneca. Em 1533, na reabertura da Universidade de Paris, escreveu um discurso atacando a teologia dos escolásticos e foi perseguido. Possivelmente foi neste período 1533-34 que Calvino foi convertido pelo Senhor, por influência de seu primo Robert Olivétan. Em 1536, a caminho de Estrasburgo, encontrou uma estrada obstruída, o que o fez passar a noite em Genebra. Como sua fama já o precedia, Farel o encontrou e o convenceu a permanecer em Genebra para implantarem a Reforma Protestante naquela cidade. Começou a escrever a obra magna da Reforma – As Institutas da Religião Cristã. Em 1538 foi expulso de Genebra e viajou para Estrasburgo, onde trabalhou como pastor e professor. Casou-se com uma viúva anabatista chamada Idelette de Bure. Em 1541 foi convidado a voltar a Genebra. Em 1559 escreveu a edição final das Institutas e, no decorrer de seus poucos anos de vida, escreveu tratados, centenas de cartas, e comentários sobre quase todos os livros da Bíblia.
Em 27 de Maio de 1564, com 55 anos de idade, foi ao encontro do Senhor. O grande Teológo da Reforma, usado por Deus, influenciou o mundo com seus escritos. Sua piedade e dedicação ao estudo da Palavra são inspiradores

Veja abaixo um pequeno vídeo onde John Piper fala sobre o João Calvino:



Texto extraído do Teologia Calvinista