sábado, 30 de março de 2013

AMOR AO EXTREMO 6/9


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Sexta-feira Santa
Por isso, também [Jesus] pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. (Hebreus 7:25)
A grande paixão do autor de Hebreus é que “acheguemo-nos” a Deus (Hebreus 4:16, 7:25, 10:22, 11:6). Achegue-se a seu trono para encontrar toda a ajuda de que precisa. Achegue-se a ele, confiante de que ele nos recompensará com tudo o que ele é por nós em Jesus. E isso é claramente o que ele quer dizer em Hebreus 10:22, porque o versículo 19 diz que temos confiança para entrar no santo lugar, ou seja, o novo “santo dos santos” celestial, como aquele aposento interior no antigo tabernáculo do Antigo Testamento onde o sumo sacerdote se encontrava com Deus uma vez por ano, e onde sua glória descia sobre a arca da aliança.
Então aquele mandamento, aquela exortação que recebemos em Hebreus 10:19-22 é para nos achegarmos a Deus. O grande alvo desse autor é que nos aproximemos de Deus, que tenhamos amizade com ele, que não nos estabeleçamos numa vida cristã a uma distância de Deus, que Deus não seja um pensamento distante, mas uma realidade próxima e presente, que experimentemos o que os antigos puritanos chamaram de comunhão com Deus.
Tal achegar-se não é um ato físico. Não é construir uma torre de Babel, por suas próprias conquistas, para chegar ao céu. Não é necessariamente ir ao prédio de uma igreja, ou caminhar para o altar na frente. É um ato invisível do coração. Você pode fazê-lo enquanto está em pé absolutamente imóvel, ou enquanto está deitado em um leito de hospital, ou enquanto está assentado em um banco ouvindo a um sermão.
Achegar-se não é mover-se de um lugar para o outro. É um direcionamento do coração à presença do Deus que está tão distante quanto o santo dos santos no céu, e ainda assim tão perto quanto a porta da fé. Ele nos ordena que venhamos, nos aproximemos, nos acheguemos a ele.

O Centro do Evangelho

De fato, este é o âmago de todo o evangelho do Novo Testamento, não é? Que Cristo veio ao mundo para abrir caminho para que cheguemos a Deus sem sermos consumidos em nosso pecado por sua santidade.
  • “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1 Pedro 3:18).
  • “Porque, por ele [Cristo], ambos temos acesso ao Pai em um Espírito” (Efésios 2:18).
  • “Também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação” (Romanos 5:11).
Este é o centro do evangelho — é disso que se trata o Jardim do Getsêmani e a Sexta-feira Santa — que Deus fez coisas surpreendentes e dispendiosas para nos achegar. Ele enviou seu Filho para sofrer e morrer para que através dele pudéssemos nos achegar. Tudo é para que pudéssemos nos aproximar. E tudo isso é para nossa alegria e para sua glória.
Ele não precisa de nós. Se ficarmos longe, ele não é empobrecido. Ele não precisa de nós para ser feliz na comunhão da Trindade. Mas ele magnifica sua misericórdia ao nos dar livre acesso através de seu Filho, a despeito de nosso pecado, à única Realidade que pode nos satisfazer completamente e para sempre, a saber, ele mesmo. “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Salmo 16:11).

FONTE BLOG:VOLTEMOSAOEVANGELHO

AMOR AO EXTREMO 6/8


piper-uttermost
Quinta-feira
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34)
Hoje é Quinta-feira Santa. Em inglês, Maundy Thursday. O termo maundy vem do latim mandatum, a primeira palavra na tradução latina de João 13:34: “Novo mandamento (mandatum novum) vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” Este mandamento foi dado por Jesus na quinta-feira antes de sua crucificação. Então a Quinta-feira Santa é a “Quinta-feira do Mandamento”.
Este é o mandamento: “ameis uns aos outros; assim como eu vos amei.” Mas e quanto a Gálatas 5:14? “Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo.’” Se toda a lei é cumprida em “amarás o teu próximo como a ti mesmo,” o que mais pode “ameis uns aos outros como Cristo vos amou” adicionar ao cumprimento de toda a lei?
Eu diria que Jesus não substituiu ou mudou o mandamento “amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Ele o preencheu e deu a ele uma clara ilustração. Ele está dizendo:
Eis aqui o que eu quis dizer com “como a ti mesmo.” Observe-me. Ou seja, assim como você gostaria que alguém lhe libertasse da morte certa, você também deve libertá-los da morte certa. É assim que estou amando vocês. Meu sofrimento e minha morte são o que quero dizer com “como a ti mesmo.” Você quer vida. Viva para dar vida aos outros. A qualquer custo.
Então João diz: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3:16). Jesus estava nos amando “como ele amava a si mesmo”? Ouça Efésios 5:29-30: “Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo.”


FONTE BLOG: VOLTEMOSAOEVANGELHO

AMOR AO EXTREMO 5/8


piper-uttermost
Quarta-feira
“Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que EU SOU.” (João 13:19)
O próprio Jesus ensinou que todas as profecias a seu respeito seriam cumpridas. Em outras palavras, nós temos um testemunho não apenas de que os próprios autores viram a vida de Jesus como o cumprimento da profecia, mas que Jesus também viu.
Por exemplo, em Lucas 22:37, Jesus diz: “Pois vos digo que importa que se cumpra em mim o que está escrito: ‘Ele foi contado com os malfeitores.’ Porque o que a mim se refere está sendo cumprido” (veja Isaías 53:12).  Jesus viu que as predições do Messias e seus sofrimentos seriam cumpridas nele mesmo.
Jesus assumiu o princípio de João 13:19 e predisse vários detalhes do que iria acontecer com ele para que nós crêssemos quando eles acontecessem. “Começou ele a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse” (Marcos 8:31). Jesus viu as predições do Messias e seus sofrimentos sendo cumpridas nele mesmo.
  • Ele previu que sua morte seria por crucificação (João 3:14, 12:32).
  • Ele previu que os discípulos achariam um jumentinho que nunca havia sido montado quando entrassem na cidade (Lucas 19:30).
  • Quando os discípulos entraram em Jerusalém na última quinta-feira, ele predisse que eles encontrariam um homem com um cântaro de água que teria um aposento para eles se reunirem (Lucas 22:10).
  • Após três anos de espera, ele sabia a exata hora de sua partida deste mundo (João 13:1).
  • Jesus sabia que ele seria traído, e quem o trairia, e quando isso aconteceria (João 6:64, 13:1; Mateus 26:2, 21).
  • Ele soube e predisse o fato e a hora das três negações de Pedro (Mateus 26:34).
  • Jesus predisse que os discípulos todos fugiriam e seriam dispersos (Mateus 26:31; João 16:32; Zacarias 13:7).
  • Jesus profetizou que ele seria “levantado da terra” (João 12:32). Ou seja, não seria apedrejado, mas crucificado — não por judeus, mas por romanos. Então as decisões de Pilatos e dos judeus sobre como livrar-se dele foram um cumprimento de sua predição.
Ele faz todas essas predições, de acordo com João 13:19, para que nós crêssemos que ele é Deus, que o que ele diz a respeito de si mesmo é a verdade.
Em outras palavras, Jesus está dizendo: “Se você está tendo dificuldades de crer que eu sou o Messias prometido, que eu sou aquele que estava no princípio com Deus e era Deus (João 1:1), que eu sou o divino Filho de Deus, que pode perdoar todos os seus pecados lhe dando a vida eterna e guia-lo no caminho ao céu, então eu quero ajudá-lo a crer. E uma das maneiras pela qual vou ajudá-lo a ter uma fé bem fundamentada é lhe dizendo o que vai acontecer comigo antes que aconteça, para que quando aconteça, você tenha uma boa razão para acreditar em mim.”

FONTE: BLOG VOLTEMOSAOEVANGELHO

AMOR AO EXTREMO 4/9



piper-uttermost
                                                






                                      RM 5;8                                             

Enquanto ponderava o amor de Cristo por nós, e as diferentes maneiras que a Bíblia o apresenta a nós, vi quatro maneiras pelas quais a profundeza do amor de Cristo é revelada.
Primeiro, conhecemos a profundeza do amor de alguém por aquilo que lhe custa. Se ele sacrifica sua vida por nós, isso nos garante um amor mais profundo do que se ele apenas sacrificasse alguns machucados. Então veremos a profundeza do amor de Cristo através da grandeza de seu custo para ele.
Segundo, conhecemos a profundeza do amor de alguém por nós através do quão pouco o merecemos. Se o tratamos bem por toda a nossa vida, e se fizemos tudo o que ele espera de nós, então quando ele nos ama, isso não provará tanto amor quanto provaria se ele nos amasse quando o tivéssemos ofendido, evitado e desdenhado. Quanto menos merecedores somos, mais incrível e profundo é seu amor por nós. Então veremos a profundeza do amor de Cristo em relação a o quão não merecedores são os objetos de seu amor (Romanos 5:5-8).
Terceiro, conhecemos a profundeza do amor de alguém por nós através da grandeza dos benefícios que recebemos ao sermos amados. Se formos ajudados a passar em uma prova, nos sentiremos amados de uma maneira. Se formos ajudados a conseguir um emprego, nos sentiremos amados de outra maneira. Se formos ajudados a escapar de um cativeiro opressor e recebermos liberdade pelo resto de nossas vidas, nos sentiremos amados de outra maneira. E se formos resgatados do tormento eterno e presenteados com um lugar na presença de Deus com plenitude de alegria e delícias perpetuamente, conheceremos uma profundidade de amor que supera todos os outros (1 João 3:1-3). Então veremos a profundidade do amor de Cristo pela grandeza dos benefícios que recebemos ao sermos amados por ele.
Quarto, conhecemos a profundeza do amor de alguém por nós através da liberdade com a qual essa pessoa nos ama. Se uma pessoa faz boas coisas por nós porque alguém lhe está obrigando, quando ela na verdade não quer fazê-lo, então não achamos que o amor é muito profundo. O amor é profundo em proporção à sua liberdade. Então se uma empresa de seguros lhe paga $40.000 porque você perdeu seu cônjuge, você normalmente não se maravilha em como essa empresa lhe ama. Há obrigações legais. Mas se sua classe de EBD cozinha todas as suas refeições por um mês após a morte de seu cônjuge, e alguém telefona para você todos os dias, e lhe visita toda semana, então você pode chamar isso de amor, porque eles não têm que fazer isso. É livre e voluntário. Então veremos a profundidade do amor de Cristo por nós em sua liberdade: “Ninguém tira [a minha vida] de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou” (João 10:18).
Para levar essa verdade ao limite, deixe-me citar para você um salmo que o Novo Testamento aplica a Jesus (Hebreus 10:9). Ele se refere à sua vinda ao mundo para oferecer-se como sacrifício pelo pecado: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmo 40:8). A liberdade última é a alegria. Ele se alegrou em realizar sua obra redentora por nós. A dor física da cruz não se tornou um prazer físico. Mas Jesus foi sustentado do início ao fim pela alegria. Ele realmente — realmente — queria nos salvar. Para reunir para si um povo feliz, santo e adorador. Ele demonstrou seu amor como um marido ansiando pela noiva amada (Efésios 5:25-33).

FONTE:VOLTEMOSAOEVANGELHO

quarta-feira, 27 de março de 2013

DEVOCIONAL (3/9) AMOR AO EXTREMO


John Piper – Intrépida Resolução de Ir para Jerusalém (Amor ao Extremo 3/9)

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Segunda-feira
Em Lucas 9:51-56, aprendemos como não devemos entender o Domingo de Ramos.
Manifestar no semblante intrépida resolução de ir a Jerusalém significava algo muito diferente para Jesus do que significava para os discípulos. Você pode ver as visões de grandiosidade que dançavam em suas mentes no versículo 46: “Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.” Jerusalém e glória estavam ao virar da esquina. Ah, como seria maravilhoso quando Jesus tomasse o trono!
Mas Jesus tinha outra visão em sua mente. Imagina-se como ele carregou tudo isso sozinho e por tanto tempo.
Eis aqui o que Jerusalém significava para Jesus: “Importa, contudo, caminhar hoje, amanhã e depois, porque não se espera que um profeta morra fora de Jerusalém” (Lucas 13:33). Jerusalém significava uma coisa para Jesus: morte certa. Ele também não estava sob nenhuma ilusão de uma morte rápida e heroica. Ele predisse em Lucas 18:31-33: “Tomando consigo os doze, disse-lhes Jesus: Eis que subimos para Jerusalém, e vai cumprir-se ali tudo quanto está escrito por intermédio dos profetas, no tocante ao Filho do Homem; pois será ele entregue aos gentios, escarnecido, ultrajado e cuspido; e, depois de o açoitarem, tirar-lhe-ão a vida.”
Quando Jesus demonstrou intrépida resolução de ir para Jerusalém, ele demonstrou intrépida resolução de morrer.

A Hora Havia Chegado

Lembre-se, quando pensar na resolução de Jesus de morrer, que ele tinha uma natureza como a nossa. Ele se encolheu de dor como nós faríamos. Ele teria desfrutado de casamento, filhos e netos, uma longa vida apreço na comunidade. Ele tinha uma mãe, irmãos e irmãs. Ele tinha lugares favoritos nas montanhas. Dar as costas para tudo isso e resolver intrepidamente ser perversamente açoitado, espancado, cuspido, ridicularizado e crucificado, não foi fácil. Foi difícil.
Precisamos usar nossa imaginação para nos colocarmos em seu lugar e sentir o que ele sentiu. Eu não conheço nenhuma outra maneira de começarmos a saber o quanto ele nos amou. “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13).
Se olharmos para a morte de Jesus meramente como resultado do estratagema de um traidor, da inveja do Sinédrio, da falta de coragem de Pilatos, e dos pregos e lanças do soldados, ela pode parecer muito involuntária. E o benefício da salvação que vem a nós que cremos pode ser visto como a maneira de Deus fazer o melhor a partir de uma situação ruim. Mas, uma vez que você lê Lucas 9:51, todos esses pensamentos desaparecem.
Jesus não foi capturado em uma teia de injustiça. Os benefícios salvíficos de sua morte pelos pecadores não foram um plano B. Deus planejou tudo isso por causa de um amor infinito por pecadores como nós, e ele agendou uma hora.
Jesus, que era a própria encarnação do amor de seu Pai por pecadores, viu que a hora havia chegado e resolveu intrepidamente cumprir sua missão: morrer em Jerusalém em nosso nome. “Ninguém tira [a minha vida] de mim,” Jesus disse, “eu espontaneamente a dou” (João 10:18).


FONTE: BLOG VOLTEMOSAOEVANGELHO

DEVOCIONAL ( 2/9 ) AMOR AO EXTREMO


John Piper – Vendo o Rei no Domingo de Ramos (Amor ao Extremo 2/9)

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Domingo de Ramos
“Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.” (Lucas 12:32)
Hoje é Domingo de Ramos. Nós nos imaginamos dando as boas vindas ao Rei em nossa cidade e em nossos corações. Ele tenta fazer conhecidas suas intenções ao chegar, não sobre um grande garanhão, mas sobre um modesto jumento, manso e humilde.
Imagino quantos aqui olham para este modesto Servo-Rei e sentem que esta é apenas uma fina camada superficial, e que por trás desse modesto exterior há poder e autoridade terríveis que estão apenas aguardando para irromper contra você se você escorregar de qualquer maneira. Imagino quantos sentem que não é de fato o mais profundo prazer do coração deste Rei servir seu povo e satisfazer suas necessidades.
Imagino quantos sentem que ele está montado nesse jumento de humildade como uma espécie de camuflagem. E uma vez que ele ganhe uma base de operações, ele lançará fora esses trapos, desembainhará sua espada, e avançará para fazer o que ele realmente ama fazer, a saber, julgar e destruir. É claro, alguns serão salvos — os poucos que de alguma maneira puderam agradá-lo. Mas esse não é o desejo de seu coração. Ele é basicamente irado — sempre irado. E o melhor que podemos fazer é ficar fora de seu caminho e, talvez, se guardarmos as regras bem o suficiente, podemos passar por ele quando estiver em um temporário bom humor.

O Mais Profundo Deleite de Deus

Jesus faz o máximo para ajudá-lo a não sentir-se assim com relação a Deus. E eu quero chamar sua atenção para um versículo, que é Lucas 12:32, porque cada pequena parte desse versículo tem a intenção de ajudar a remover esse medo que Jesus sabe que lutamos contra, isto é, que Deus dá seus benefícios de má vontade, que ele é constrangido e está fora de seu personagem quando ele faz coisas agradáveis, que no fundo ele está irado e ama liberar sua ira.
Lucas 12:32 é um versículo sobre a natureza de Deus. É um versículo sobre o que deixa Deus alegre — não meramente sobre o que Deus fará ou o que ele tem que fazer, mas o que ele se alegra em fazer, o que ele ama fazer, e o que lhe dá prazer em fazer. “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Paise agradou em dar-vos o seu reino.”
A frase “se agradou,” é um verbo em grego: “ser um prazer” ou “satisfazer-se em.” Pode-se traduzir por: “Agradou a Deus,” ou, “Deus escolheu isso alegremente.” Em outras palavras, Deus não está agindo dessa maneira generosa para encobrir e esconder alguma motivação maliciosa. A palavra “agradou” exclui isso completamente. Ele não está dizendo por dentro: “Eu terei de ser generoso por um tempo mesmo que eu não queira ser, porque o que eu realmente quero fazer é trazer julgamento sobre pecadores.”
O que o Senhor está expressando é inevitável: Deus está agindo aqui em liberdade. Ele não está sob o constrangimento de fazer o que ele não quer de fato fazer. Nesse exato ponto, quando ele dá a seu rebanho o reino, ele está agindo a partir de seu mais profundo deleite. É isso o que a palavra significa: A alegria de Deus, seu desejo, seu querer, anseio, esperança, prazer, alegria e deleite, é dar o reino a seu rebanho.


FONTE: BLOG VOLTEMOS AO EVANGELHO

LEITURAS DEVOCIONAIS PARA A SEMANA SANTA


John Piper – Uma Visão para a Semana Santa (Amor ao Extremo 1/9)

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Prólogo
Enquanto tentava preparar meu coração para encontrar a Jesus de maneira especial no Domingo de ramos, na Quinta-feira Santa, na Sexta-feira Santa e no Dia da Ressurreição, uma série de figuras voltavam constantemente à minha mente. Deixe-me tentar descrever a história a você.
Um cordeirinho nasceu de lã bem branquinha, com pernas magrelas e nariz molhado, muito semelhante a todos os outros bebês cordeirinhos. Mas, conforme o cordeiro cresceu e se tornou um carneiro, os outros carneiros e ovelhas começaram a notar uma diferença. Este carneiro tinha uma estranha protuberância na testa.
No começo, eles pensaram que ele tinha levado uma pancada, mas a protuberância nunca descia. Ao invés disso, uma grande almofada de lã profundamente branca cresceu sobre a protuberância e tornou-a bem macia e firme. A protuberância poderia ter parado de atrair atenção exceto pelo fato de que esse carneiro começara a usar a protuberância em sua cabeça de maneiras muito estranhas.
Em primeiro lugar, a protuberância parecia pesar sua cabeça, de maneira que ele sempre parecia estar se curvando e mostrando reverência a algum rei invisível. Então ele começou a buscar outras ovelhas que estivessem doentes ou feridos. Ele usava a protuberância macia e firme em sua testa para ajudar os fracos a ficarem de pé e para secar suas lágrimas.
Rebanhos inteiros de ovelhas começaram a segui-lo, mas os bodes riam dele para escarnecer. Ovelhas já eram nojentas o suficiente, mas uma ovelha com uma protuberância esquisita na testa era mais do que eles podiam aguentar. Eles o perturbavam o tempo todo e inventavam piadas e insultos: “Como você consegue carregar essa cabeça de lã? Seu caroço é feito de chumbo de lã?” E o que os deixava furiosos é que ele apenas saía de perto deles e continuava executando suas serenas obras de misericórdia.
Então certo dia os bodes o cercaram e o chifraram até que ele morreu, e deixaram-no sozinho no campo. Mas enquanto ele estava deitado lá, algo muito estranho aconteceu. Ele começou a ficar maior. A lã ensanguentada caiu e revelou um pelo liso e branco como crina de cavalo. A almofada de lã branca caiu de sua testa e da misericordiosa protuberância cresceu um poderoso chifre de aço carmesim diferente de qualquer chifre que já existiu ou jamais existirá.
E então, como se por ordem, o enorme Unicórnio deu um salto e ficou de pé. Seu dorso ficava a dois metros e meio acima do chão. Os músculos em seus ombros e pescoço eram como mármore. Os tendões de suas pernas eram como cabos de ferro. Sua cabeça não estava mais curvada, e quando ele olhava para a direita ou para a esquerda, o chifre carmesim cortava o ar como um sabre banhado em sangue.
Quando as ovelhas o viram, elas caíram e adoraram. Ele se curvou e tocou cada uma na testa com a ponta de seu chifre, lhes sussurrou algo no ouvido, e elevou-se aos céus. Ele não foi mais visto desde então.
Esta é a visão em minha mente conforme entro na Semana Santa. É um retrato de Jesus Cristo pintado por Isaías sob a inspiração de Deus e colocado em exibição por Mateus 12:18-21. Como toda boa obra de arte, esse retrato tem um propósito, e o propósito é fazer com que nós depositemos nossa esperança em Jesus Cristo. E estou orando para que isso aconteça em sua vida, porque eu sei que tudo o mais em que você deposita sua confiança lhe decepcionará no final. Mas se você espera em Jesus Cristo, você será honrado em sua vida, e nunca se arrependerá.
***
FONTE :BLOG VOLTEMOS AO EVANGELHO

quinta-feira, 21 de março de 2013

Citações para memorizar - John Piper – parte II


“A satisfação em Deus nos dá poder para amar as pessoas, independente do custo.”
 
“O caminho que Jesus percorreu não é fácil, mas é glorioso. Nós vimos quem Ele é e o que fará. Agora, Ele nos convida a acompanhá-Lo.”
 
“O fato de Jesus comer com os pecadores não significava cumplicidade de Deus com o pecado, e sim a busca de Deus pelos pecadores.”

 
“Uma das grandes finalidades do Twitter e do Facebook será a de provar no último dia de que falta de oração não foi por falta de tempo.”

 
“Jesus preocupou-se mais em advertir-nos dos perigos da prosperidade que dos perigos da pobreza”.
 
“Como não viver por Aquele que morreu nossa morte, para que vivamos por Sua vida? Ser um cristão é ser constrangido pelo amor de Cristo.”
 
“Jesus veio ao mundo e absorveu a ira de Deus para que eu não precise carregá-la. Ele providenciou uma justiça que não tenho em mim mesmo.”
 
“Paciência é a capacidade de esperar e resistir sem murmuração e desilusão.”
 
“Quando alguém te mostra aquilo que você sempre olhou e nunca viu, isso é absolutamente revolucionário.”
 
“Quando tudo que nos impede de orar for removido, o caminho estará aberto para um rápido avanço na vida espiritual.”

 
“Não conheço nenhuma outra maneira de triunfo sobre o pecado a longo prazo que a de obter um desgosto por ele por causa de uma satisfação superior em Deus.”
 
“O apetite mais mortal não é aquele pelo veneno do mal, mas pelos simples prazeres da terra. Porque quando este substitui o apetite pelo próprio Deus, a idolatria é dificilmente reconhecível, e quase incurável.”

 
"O príncipe do mundo quer você e Deus quer você. O primeiro o quer com ódio sádico. O Outro com amor sacrificial."

 
“Cristo será visto como a fortuna que ele é quando entesouramos sua Palavra mais do que dinheiro”
 

FONTE: BLOG REFORMANDO ME

quarta-feira, 20 de março de 2013

Citações para memorizar - John Piper – parte I


Citações para memorizar - John Piper – parte I



"A fé não é garantia de prosperidade, mas de estar satisfeito em Deus e viver feliz na abundância ou na necessidade."

“A marca distintiva de um filho de Deus não é a perfeição, e sim a fome por Cristo.”

“Tome as minhas pernas, mas não a minha Bíblia. Eu posso chegar ao céu sem andar, mas não sem a palavra de Deus.” 

“É uma tragédia associar o muito pensar a corações frios. Esta não tem sido a experiência dos maiores estudiosos cristãos. Deleite e estudo têm andado de mãos dadas.” 

“A morte de Cristo não foi um 'acidente da história'. A morte dele foi planejada, desde os tempos eternos.”

 “Se você altera ou obscurece o retrato bíblico de Deus para atrair convertidos, você não converte pessoas a Deus; mas a uma ilusão.”

“A glória infinita de Deus nunca vai correr o risco de ser esgotada por nosso pensamento finito por melhor que este seja.” 

“Nunca deixará de ser um escândalo, o fato de que, o Deus santo salva pecadores criminosos, através do assassinato planejado de seu inocente Filho.”

“A impureza do pecado distorce tanto nossa percepção que não podemos ver a Deus como algo desejável.” 

“Somente o evangelho pode fazer duas coisas aparentemente contraditórias: destruir o orgulho e aumentar a coragem.” 

Se você é motivado principalmente por sinais, você é um caso perdido!”

“A coisa mais importante no mundo é sermos salvos, porque o propósito de sermos salvos é desfrutarmos a pessoa de Deus para sempre.”

“A vida é precária e preciosa. Não presuma que certamente amanhã você estará vivo. Não desperdice a sua vida hoje.” 

FONTE : BLOG REFORMANDO ME

terça-feira, 19 de março de 2013

04 características de uma pessoa desviada





Bem sei que nós meros mortais não podemos sondar o coração do homem, nem tampouco prescrutar seu interior, todavia, também sei que o comportamento dos homens aponta para o fato de que estejam ou não servindo a Deus. Ora, não quero entrar no mérito se o crente pode ou não cair da graça (até porque eu penso que não), entretanto, gostaria de forma prática elencar 04 características de uma pessoa "desviada" dos caminhos do Senhor.

 
1- Ela vive na prática do pecado.
 
Um seguidor de Jesus não vive na prática do pecado. É muito comum por exemplo ouvir relatos de moças e rapazes que se dizem cristãos, sem contudo abandonarem uma vida de iniquidades. Ora, se o jovem nasceu de novo, ele tem por caracteristica o amor a Deus, e por amar o seu Salvador fugirá das paixões da mocidade não tendo relacionamento sexual com o namorado (a). "Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus." (I João 1 3:9) João também afirma que aquele que diz: "Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade." (1 João 2:4)

2- Ela não ora mais.
Uma das principais caracteristicas de um cristão é a sua vida de oração. Se o "crente" não ora mais e nem tem prazer na oração isso aponta para o fato de que esteja desviado. Outro dia soube de um pastor que de púlpito confessou a igreja que pastoreava que durante um ano inteiro não orou nenhuma vez sequer. Ora, o crente anseia pelo seu Senhor e deseja a todo custo ter comunhão com o seu Redentor, todavia, se não ora mais nem tampouco tem prazer na oração é bem possível que esteja desviado.
 
3- Ela não lê, nem tampouco obedece as Escrituras.

Uma pessoa que se diz cristã e não dedica tempo a leitura da Bíblia está se enganando. Um discipulo de Jesus não somente medita nas Escrituras, como as obedece. O reformador alemão Martinho Lutero, costumava dizer que ou a Biblia nos afasta do pecado ou pecado nos afasta da Biblia.

4- Ela não congrega mais.

Uma pessoa desviada não mantem comunhão com os irmãos. O Apóstolo João em sua primeira espístola afirmou que se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. (1 João 1:7) Ora, se o individuo se afasta da comunhão dos Santos, dos sacramentos e da relação com os eleitos de Deus com certeza encontra-se desviado. Se andamos na luz, vivemos comunitariamente servindo a Deus e servindo aos irmãos. O Escritor de Hebreus com propriedade afirmou: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hb. 10.25).


FONTE BLOG : PR RENATO VARGENS

Como identificar uma igreja séria?



Conforme escrevi anteriormente parte da sociedade brasileira acredita que todos os pastores são safados, ricos e que extorquem dinheiro do bolso dos fiéis, senão bastasse isso, um segmento significativo da sociedade brasileira pensa que no Brasil não existem igrejas sérias. Ora, claro que não dá para tapar o sol com a peneira contestando de forma absoluta esta afirmação, mesmo porque, é inegável a existência de pastores desonestos como também de falsas igrejas. Todavia, seria injusto afirmar que todas as igrejas são farinha do mesmo saco. Isto posto, resolvi escrever algumas dicas para que os leitores desse post possam identificar uma igreja séria.

1- Uma igreja séria jamais será propriedade particular do pastor. Numa Igreja séria a assembleia dos crentes é maior do que o seu líder, podendo destitui-lo de sua função pastoral, desde que seu comportamento, ensino e teologia estejam em desacordo com as Escrituras.

2- Uma igreja séria tem por sua única e exclusiva regra de fé a Bíblia Sagrada e entende que nenhuma doutrina pode ser ensinada ou pregada sem que esteja fundamentada exclusivamente nas Escrituras.

3- Uma igreja séria não manipula seus fiéis comercializando a fé obrigando-os a ofertar e dizimar sobre pena de maldição caso não deposite suas contribuições no caixa da igreja.

4- Uma igreja séria lida de forma transparente com suas finanças permitindo com que qualquer um dos seus membros saiba aonde e com o que os recursos do Reino tem sido gastos.

5- Uma igreja séria possui uma mensagem centrada em Cristo. Seu foco central é Cristo bem como a mensagem do seu maravilhoso evangelho.

6- Uma igreja séria não possui uma mensagem antropocêntrica, nem tampouco faz do seu Senhor instrumento exclusivo para satisfação humana, antes pelo contrário, uma igreja séria prega a mensagem da cruz.

7- Uma igreja séria prega TODO Conselho de Deus. Numa igreja séria a Bíblia é proclamada e as doutrinas fundamentais da fé cristã não são negligenciadas.

8- Uma igreja séria prega o Evangelho da Salvação Eterna confrontando o homem em seus delitos e pecados de modo que a mensagem anunciada promove entre os eleitos, arrependimento, fé e salvação.

9- Uma igreja séria contribui para a mudança da sociedade promovendo na cidade que está edificada ações que resgatam a dignidade, o respeito e o valor da vida humana.

10- Uma igreja séria entende, compreende e discerne que existe exclusivamente para a glória de Deus e que tudo aquilo que faz deve visar efetivamente a exaltação do nome do seu Senhor.

11- Uma igreja séria entende que sem Cristo nada se pode fazer e que somente por Ele é possível seu bem sucedido em sua missão.

12- Uma igreja séria está fundamentada em amor. Seus membros foram resgatados por Cristo em amor, e por isso pregam este amor, no desejo de que outros tantos possam experimentar esse sublime e marvilhso amor

Spurgeon, os apóstolos brasileiros e as suas manias por títulos



Charles Haddon Spurgeon (1834-92) foi o mais conhecido pregador da Inglaterra pela maior parte da segunda metade do século dezenove. Spurgeon converteu-se em Colchester em 6 de janeiro de 1850, e foi batizado no Rio Lark em Isleham em 3 de maio de 1850. Pregou seu primeiro sermão na cidade de Cottage, neste mesmo ano. Em 1854, apenas quatro anos após sua conversão, então com apenas vinte anos, se tornou pastor da famosa Igreja Batista de New Park Street em Londres (anteriormente pastoreada pelo grande teólogo John Gill). A congregação rapidamente cresceu mais do que seu prédio poderia comportar, mudando-se então para o Exeter Hall, e de lá para o Surrey Music Hall. Nestes locais Spurgeon freqüentemente pregava para audiências com mais de 10.000 pessoas. Em 1861 a congregação se mudou definitivamente para o recém construído Tabernáculo Metropolitano.
Os sermões do Spurgeon foram e ainda são amplamente distribuídos e traduzidos em muitas línguas. O conjunto dos trabalhos impressos de Spurgeon do denominado príncipe dos pregadores é volumoso.
As pessoas que ouviam Spurgeon, naquela época, faziam considerações sobre ele que deixariam qualquer evangélico orgulhoso. O jornal The Times publicou, certa ocasião  a respeito do pastor inglês: Ele pôs velha verdade em vestido novo. Já o Daily Telegraph declarou que os segredos de Spurgeon eram o zelo, a seriedade e a coragem. Para o Daily Chronicle, Charles Spurgeon era indiferente à popularidade; um gênio, por comandar com maestria, uma audiência. O Pictorial World registrou o amor de Spurgeon pelas pessoas.
Spurgeon escreveu 135 livros durante 27 anos (1865-1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Espátula. Seus vários comentários bíblicos ainda são muito lidos, dentre eles: O Tesouro de Davi (sobre o livro de Salmos), Manhă e Noite (devocional) e Mateus - O Evangelho do Reino. Até o último dia de pastorado, Spurgeon batizou 14.692 pessoas. Na ocasião em que ele morreu - 11 de fevereiro de 1892 -, seis mil pessoas leram diante de seu caixão o texto de Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra.
Caro leitor, por acaso você sabia que esse grande homem de Deus recusou a ordenação pastoral, como também o título de Reverendo? Spurgeon dizia que reverência deveria ser dada somente ao Senhor.

Pois é, a atitude de Spurgeon é tão diferente dos pastores, e apóstolos dos nossos dias não é verdade? Lamentavelmente em nosso país existem inúmeros líderes cristãos que desejam ostentação e títulos. Outro dia fiquei sabendo de um pastor que numa cerimônia suntuosa foi "coroado" apóstolo". Há pouco, relatei o episódio ocorrido a um pastor de em Niterói, que da noite pro dia virou bispo presidente.
Prezado amigo, duvido que qualquer um desses apóstolos, bispos e pastores tenham feito mais pelo Reino do que Spurgeon. Confesso que essa mania tupiniquim por títulos eclesiásticos me assusta profundamente.
Com lágrimas nos olhos sou obrigado a concordar com o fato de que essa corja apostólica não está preocupada com a glória de Deus e sim exclusivamente com a exaltação de seus nomes, os quais acreditam sejam célebres e magnânimos.

Fonte: Blog Pr. Renato Vargens

sexta-feira, 15 de março de 2013

5 SOLAS

                       VENHA APRENDER NA ESCOLA DOMINICAL...

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Sola Scriptura: Reafirmo a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Nego que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a conciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

Solus Christus: Afirmo que nossa salvação é realizada pela obra mediatória do Cristo Jesus. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai. Nego que o Evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

Sola Gratia:
Reafirmo que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, libertando-nos da nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual. Nego que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicos ou estrategias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

Sola Fide:
Reafirmo que a justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé e somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de cristo nos é imputado como único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus. Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós, ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene o princípio da sola fide possa ser reconhecida como igreja legitima.


Soli Deo Gloria: Reafirmo que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente. Nego que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entreterimento, se negligenciarmos o evangelho em nossa pregação, ou se permitimos que o afeiçoamento próprio, a auto estima,e a auto realização se tornem opções alternativas para o evangelho.

Texto adaptado para 1ª pessoa pelo editor do Blog Bereianos, Ruy Marinho.

ADORAÇÃO NÃO É BRINCADEIRA

                                                               
                                                                



Ontem, durante a mesa redonda da 27ª Conferência Fiel para Pastores e Líderes, ouvi uma frase do Dr. Heber Campos que mexeu comigo. Ao dissertar sobre a glória de Deus, Heber afirmou de forma extremamente emocionada que adoração não é brincadeira e que os homens prestarão contas ao Senhor por aquilo que tem feito dela

Pois é, à luz dessa afirmação fico pensando sobre aquilo que parte dos evangélicos tem chamado de adoração. Infelizmente em nome de uma espiritualidade equivocada, pastores e cantores estão brincando com a glória de Deus entoando cânticos cujo objetivo final visam a satisfação humana. Há pouco ouvi uma destas canções cujo "espírito da música" era ordenar que Deus os abençoasse poderosamente dando-lhes bens, propriedades e riquezas.

Caro leitor, por favor, pare, pense e reflita nas letras das músicas que são tocadas nos cultos evangélicos. Sinceramente algumas delas são absurdamente ridículas, além obviamente de um mal gosto musical que denota a incompetência dos compositores. Se não bastasse isso, os princípios teológicos disseminados nestas canções são destruidores
 
Sinceramente fico a pensar por que os músicos de nossas comunidades evangélicas não submetem suas "poesias" a pessoas qualificadas para que à luz das Escrituras avalie o conteúdo de suas canções.
 
Outro dia tomei conhecimento de uma versão evangélica da música "Bonde do Tigrão" intitulada “Bonde do Ungidão”. Tal canção baseia-se no funk e numa de suas famosas músicas muito tocada neste país há alguns anos passados, senão vejamos:

Quer mudar, quer mudar
Ungidão vai te ensinar
Eu vou passar óleo na mão
Vou sim meu irmão Vou ungi você varão
Vou sim, vou sim
Orando de hora em hora
Vou sim ,vou sim
Conquistar sua vitória
Agora, agora Eu vou passar óleo na mão
Vou mostrar que o ungidão
O senhor é Jesus Cristo
Então desperta, desperta
E o Bonde do Ungidão
Segure a Bíblia e levante a mão
É o bonde do ungidão
Quer mudar quer mudar
Ungidão vai te ensinar
Só as varoas / hú,hú,hú,hú,hú
Abençoadas / hú,hú,hú,hú,hú,hú
Varões de guerra / hú,hú,hú,hú,hú,hú
A igreja toda / hú,hú,hú,hú,hú,hú

Pois é, esse povo está brincando com coisa séria. Estão brincando com a glória de Deus! Quão temível é isso!
Caro leitor, infelizmente em nome de uma pseudo-espiritualidade circence, ligamos o nosso achômetro na tomada da sintologia esquecendo de fazer da Palavra de Deus referência para as nossas vidas. Mais do que nunca torna-se necessário que redescubramos a importância e a centralidade da Palavra de Deus. Em tempos como este é mister que sejamos como os de Bérea, ou seja, fazendo da Palavra de Deus a bússola que norteia os nossos passos e caminhos
 
Como inúmeras vezes afirmei neste blog, confesso que estou absolutamente perplexo e preocupado com os rumos da igreja evangélica. Chego a conclusão de que mais do que nunca a igreja brasileira precisa URGENTEMENTE de uma nova reforma. Como costumava dizer o reformador João Calvino o verdadeiro conhecimento de Deus está na bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro. Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.
 
FONTE: BLOG PR RENATO VARGENS

quarta-feira, 13 de março de 2013

SOLUS CHRITUS ( SOMENTE CRISTO )

 

Com a eleição do novo líder da Igreja Católica Apostólica Romana, é interessante nos lembrarmos por que não aceitamos a autoridade de um homem sobre a Igreja de Cristo. Segue abaixo trecho do capítulo 17 da Segunda Confissão Helvética, confissão reformada de 1566:

"É a cabeça que tem a primazia sobre o corpo, e é dela que o corpo todo recebe vida; pelo seu espírito o corpo é em tudo governado; dela, ainda, o corpo recebe acréscimo e pode se desenvolver. Ainda, há uma só cabeça para o corpo, com a qual ele se ajusta, e, por isso, a igreja não pode ter nenhum outro cabeça além de Cristo. Assim, como a igreja é um corpo espiritual, é preciso que ela tenha também uma cabeça espiritual em harmonia consigo mesma. Ela não pode ser governada por nenhum outro espírito que não seja o Espírito de Cristo. Por essas razões, Paulo diz: "Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia" (Cl 1.18). E em outro lugar: "Cristo", diz ele, "é o cabeça da igreja, sendo este mesmo salvador do corpo" (Ef 5.23). E, mais uma vez: "para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas" (Ef 1.22,23). Ainda: "Cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado... efetua o seu próprio aumento" (Ef 4.15,16). E, por esses motivos, não aprovamos a doutrina dos prelados romanos, que fazem do papa o pastor universal, o cabeça supremo da igreja militante aqui na terra, o próprio vigário de Jesus Cristo, que tem, como eles dizem, toda a plenitude de poder e soberana autoridade na igreja. Isso porque nós cremos e ensinamos que Cristo, nosso Senhor, é e continua a ser o único pastor universal e sumo pontífice diante de Deus seu Pai, e que na igreja ele mesmo realiza todas as funções de um pontífice ou pastor, até o fim dos tempos; e, consequentemente, não há necessidade de ninguém para ocupar o seu lugar. Porque só aqueles que estão ausentes é que necessitam de substituto. Cristo está presente na sua igreja e é sua cabeça vivificadora. Ele proibiu, estritamente, aos seus apóstolos e sucessores qualquer superioridade ou domínio na igreja. Portanto, aqueles que, contradizendo-se, opõem-se a essa verdade manifesta e introduzem outro governo na igreja de Cristo não devem, porventura, ser considerados como aqueles a respeito de quem profetizam os apóstolos de Cristo, em Pedro (2Pe 2.1) e Paulo (At 20.29; 2Co 11.13; 2Ts 2.8,9), assim como em muitas outras passagens?"
 
FONTE: BLOG RESITÊNCIA PROTESTANTE.