segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mel na caveira de um leão morto


Sansão foi levantado por Deus num tempo de opressão. Seu nascimento foi um milagre. Foi consagrado a Deus como nazireu desde o ventre. Tornou-se um portento. Sua força era colossal. Era um jovem prodígio, um verdadeiro gigante, homem imbatível. Seu único problema é que não conseguia dominar seus impulsos. Um dia viu uma jovem filisteia e disse a seu pai: “Vi uma mulher em Timna, das filhas dos filisteus; tomai-ma, pois por esposa [...] porque só desta me agrado” (Jz 14.2,3). Seu pai tentou demovê-lo, mas Sansão não o ouviu.
Certa feita, caminhando pelas vinhas de Timna, um leão novo, bramando, saiu ao seu encontro, mas Sansão rasgou esse leão como se rasga um cabrito. Depois de alguns dias passou pelo mesmo local e foi dar uma olhada no corpo do leão morto. Estava ali, na caveira do leão, um enxame de abelhas. Sansão pegou um favo de mel nas mãos e se foi andando e comendo dele (Jz 14.8,9). Sansão era nazireu e não podia tocar em cadáver. Ele quebrou, ali, o primeiro voto de sua consagração a Deus. Ele procurou doçura na podridão. Ele comeu mel da caveira de um leão morto. Muitos ainda hoje buscam prazer no pecado e procuram doçura naquilo que é impuro. Por isso, perdem a unção, a paz e a intimidade com Deus.
A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo. Porque Sansão quebrou o primeiro voto do nazireado, abriu a porta para outras quedas. Na festa de casamento, com vergonha de assumir sua posição de nazireu, Sansão fez ali um banquete; porque assim o costumavam fazer os moços (Jz 14.10). Sansão preferiu imitar os moços de sua época a posicionar-se como um ungido de Deus. Além de não tocar em cadáver, um nazireu não podia beber vinho. Mas, Sansão quebrou mais esse voto de consagração por não ter peito para ser diferente e fazer diferença. Daí para frente, sua vida foi de queda em queda. Coabitou com uma prostituta em Gaza (Jz 14.1) e afeiçoou-se a Dalila (Jz 14.4). Essa mulher astuta o seduziu e arrancou dele a confissão acerca da origem de sua força. Um nazireu não podia cortar o cabelo, mas a cabeça de Sansão foi raspada. Esse jovem prodígio perdeu sua força. O Espírito Santo retirou-se dele. Caiu nas mãos dos filisteus. Estes, lhe vazaram os olhos e escarneceram dele num templo pagão.
Sansão brincou com o pecado e o pecado o arruinou. Sansão não escutou conselhos e fez manobras erradas na vida. Sansão fez pouco caso de seus votos de consagração e perdeu o vigor de seu testemunho. Perdeu sua força e sua visão. Perdeu sua dignidade e sua própria vida. Vocacionado para ser o libertador do seu povo, tornou-se cativo. Porque desprezou os princípios de Deus, o nome de Deus foi insultado num templo pagão por sua causa.
A vida de Sansão é um brado de alerta para a nossa geração. Há muitos jovens, que à semelhança de Sansão, não escutam seus pais. Muitos jovens, mesmo sendo consagrados a Deus, filhos da promessa, vivem flertando com o mundo, amando o mundo, sendo amigos do mundo e conformando-se com o mundo, procurando mel na caveira de leão morto. Muitos crentes têm perdido a coragem de ser diferentes. Imitam o mundo em vez de serem luz nas trevas. Fazem suas festas como o costumam fazer aqueles que não conhecem a Deus. Transigem com os  absolutos de Deus e entregam-se às aventuras, buscando uma satisfação imediata de seus desejos. Esse caminho, embora cheio de aventuras e prazeres, é um caminho de escuridão, escravidão e morte. O pecado é um embuste. Promete prazer e traz tormento. Promete liberdade e escraviza. Promete vida e mata. O pecado levará você mais longe do que gostaria de ir; reterá você mais tempo do que gostaria de ficar e, custará a você um preço mais do alto do que gostaria de pagar.
Autor: Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pau, Pedra, Matéria



Como fica confundido o ladrão quando o apanham, assim se confundem os da casa de Israel; eles, os seus reis, os seus príncipes, e os seus sacerdotes, e os seus profetas, que dizem ao pau: Tu és meu pai; e à pedra: Tu me geraste; porque me viraram as costas, e não o rosto; mas no tempo da sua angústia dirão: Levanta-te, e livra-nos
(Jeremias 2:26-27).

PAU, PEDRA, MATÉRIA

Historicamente, esse versículo se refere aos profetas que abandonaram o Deus de Israel e se voltaram para a adoração dos ídolos de pau e pedra. Mas também tem uma aplicação atual: descreve nossa atitude materialista com exatidão. E tudo isso começa com o fato de estarmos longe de Deus, tentando explicar filosoficamente a vida e o mundo sem o Criador.
O conceito de ‘profeta’ não está deslocado aqui, pois as declarações básicas dos materialistas são afirmações de uma crença não-cristã. Não está cientificamente provado que a matéria é eterna. No entanto, muitas teorias vigentes também não podem ser comprovadas: são simplesmente tentativas de explicar fatos científicos.
Os materialistas também atribuem nossa origem à matéria, mais resolutamente que os profetas da antiguidade que a atribuíam à pedra e pau. Se o Deus da Bíblia pode ser explicado sem a Sua função de Criador, então pode ser explicado sem a Sua função de Juiz também. Se eu não sou mais que uma matéria altamente desenvolvida, para quê ou para quem preciso prestar contas aqui ou depois da morte? Essa é a razão fundamental para a popularidade das teorias materialistas e evolucionárias; se bem que a aceitação delas demanda muito mais fé quanto a Bíblia.
Temos de decidir por nós mesmos qual será a verdadeira base de nossas últimas horas: a mensagem bíblica da graça ou os argumentos humanos? Jesus Cristo disse:

Aquele que crê em mim tem a vida eterna
João 6:47

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Antes e depois

Bom é render graças ao Senhor, 
e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, 
anunciar de manhã a tua benignidade, 
e à noite a tua fidelidade,
Salmos 92:1-2

antes                                                    depois

26/04/2012

20/04/2012

18/04/2012

28/02/2012

15/02/2012

08/02/12


terça-feira, 24 de abril de 2012

Houve trevas ao meio-dia




Quando Jesus nasceu, houve luz à meia-noite; quando Jesus morreu, houve trevas ao meio-dia. Até mesmo o sol escondeu o seu rosto diante das agruras do Calvário. O sofrimento do Filho de Deus não foi apenas físico, mas, sobretudo, espiritual. Mesmo sendo sua dor indescritível, em virtude dos açoites e torturas que precederam a fatídica jornada para o Gólgota bem como em razão da crucificação e das longas horas exposto a câimbras e dores excruciantes, o maior sofrimento de Jesus foi ser abandonado pelo Pai.

Naquele momento, não havia beleza em Jesus. Ele foi feito maldição por nós. Nossas transgressões estavam sobre ele. A feiura do nosso pecado o cobriu de vergonha e dor. A hediondez das nossas iniquidades foi lançada sobre ele. Porque foi feito pecado por nós, a lei exigiu sua morte sumária, pois o salário do pecado é a morte. Foi na negridão daquele dia que o véu do templo se rasgou e Jesus abriu para nós um novo e vivo caminho para Deus. Por meio de sua morte fomos reconciliados com Deus. Na cruz, ele nos abriu a porta do céu!

ORE


Pai, as trevas que habitavam o meu coração foram dissipadas sob a tua luz. A glória da tua majestade invadiu a minha alma com a presença de Jesus em mim. Nele eu agradeço. Amém.



Já era quase a hora sexta, e, escurecendo-se o sol, 
houve trevas sobre toda a terra até à hora nona.
 
Lucas 23.44

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sinto vergonha


Quando percebo as virtudes cristãs e as bases que solidificam a nossa fé, serem trocadas por evasivas filosóficas que condicionam a Verdade ao relativismo agonizante da medida do homem, e o Deus soberano sendo transformado em um ser apequenado, surpreso e cheios de sonhos infantis.
Sinto vergonha!
De ver a teologia ser tratada como uma abominação do conhecimento a ponto de muitos ditos “cristãos” aconselharem a fugir dela para não ter a sua “fé” esfriada; ou, sendo tratada como um mero conjunto de doutrinas do saber empírico, gerando teólogos que disputam preciosismos doutrinários em detrimento do povo cristão que anseia por unidade e paz. E assim, o púlpito foi transformado em um moderno areópago para demonstrações de oratória e homilética, em vez de lugar para a manifestação do poder de Deus pela sua Palavra por meio do Espírito.
Sinto vergonha!
Por acompanhar as disputas televisivas de muitos pastores midiáticos e seus ministérios gigantescos despejando promessas que Deus não fez. Brigando por coisas que não pertencem ao Reino, manipulando o telespectador para as vultosas doações numa verdadeira barganha celestial. Sinto vergonha por terem feito da oportunidade de comunicar o evangelho em uma corrida por audiência com direito a demonstração de quem mais expulsa demônios, de quem mais cura, de quem mais realiza feitos miraculosos, etc.
Sinto vergonha!
Quando a Bíblia é cada vez mais usada de acordo com o “achômetro” de cada um, ou como um livro mágico, enquanto fazem das experiências, que são bem pessoais, serem transformadas em doutrinas e normas, criando com isso, cadeias idolátricas em torno dos “vasos” que operam “moveres” que glorificam o homem e não mais a Deus.
Sinto vergonha!
De ver o misticismo, o bruxismo e o paganismo adentrar na Igreja Evangélica Brasileira e cada vez mais a ética, o exemplo e o viver a Palavra com dignidade se tornar um ideal utópico em vez de normalidade cristã.
Sinto vergonha!
Quando calvinista e arminianos se escalpelam em guerras que levam ao desgaste fraterno e o desamor crescente entre os irmãos.
Sinto vergonha!
Que o outrora povo protestante, não mais proteste, não mais examine, não mais discerna; que expressa uma espiritualidade fantasmagórica e caminhe por caminhos que não são os nossos; caminhos que não podemos e que não devemos ir.
Sinto vergonha!
Que este povo, que dantes recebera a alcunha de “os bíblicos” não mais leia, estude, nem perscrute como Bereanos a Palavra que lhes foi dada, e passou a confiar plenamente nos pregadores estranhos e suas “revelações esdrúxulas”, tendo-as como verdade absoluta sem ao menos um exame acurado nas Escrituras.
Sinto vergonha!
Que a Escola Bíblica Dominical, os Cultos de Doutrina e Orações sejam flagrantemente negligenciados e trocados por qualquer entretenimento fácil e alienante.
Sinto vergonha dos cultos centrados no homem e em busca de bens de consumo numa ânsia neoliberal desenfreada e sem precedentes na história eclesiástica, enquanto remissão de pecados e o retorno de Cristo quase não mais constarem nas pautas dos sermões dominicais.
Sinto vergonha de mim, por minha inércia, impotência e vontade de desistir, pelo riso ante as cenas dantescas que se tornaram tão comuns hoje em dia e que deve nos levar a o choro, jejum e oração.
Mas não te renego, nem te desprezo e não desisto de ti, simplesmente por te amar Igreja Evangélica Brasileira.
Em Cristo, que se entregou pela Igreja.
P.S: Tomei por empréstimo o mote da grande poetisa Cleide Canton e sua indignação pelo cenário de corrupção nacional: “Sinto Vergonha de Mim”.
Autor: Jofre Garcia

Finalização das obras

08/02/2012

15/02/2012

28/02/2012

18/04/2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O teu próximo



Vivemos numa sociedade onde não há verdadeiramente misericórdia, onde o fracassado é inútil e desprezado, onde a competitividade tem levado o homem a passar por cima de princípios, onde os fins muitas vezes parecem justificar os meios. Neste contexto a verdade raramente é respeitada, e os homens são conduzidos a um mundo de ilusão, sonhos, aparência e hipocrisia.

Mas há um gemido no coração do homem: “Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus.” (Rom 8:19). O homem anseia pela manifestação do glorioso, do eterno, do invisível, do indevassável; o homem anseia por Deus, há um vazio no coração do homem que somente Deus pode preencher. Apesar de agir mal, de pecar e se afeiçoar pela corrupção, o homem tem uma centelha divina dentro de si que procura a resposta.

Deus nos concedeu sermos sua testemunhas, aqueles que, vivendo a verdade e praticando as obras da justiça, podemos revelar ao mundo a graça salvadora, redentora do nosso amado Senhor Jesus Cristo. Muitos cristãos têm agido na direção oposta, e através do seu mal testemunho, o caminho da verdade tem sido blasfemado.

Quem é o teu próximo? Pense nos teus colegas de trabalho, amigos, parentes, vizinhos, estranhos no caminho. O que eles tem visto em você? Tem você manifestado a graça de Deus? Como está escrito: “tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus” (Heb12:15).

À medida que você manifesta a glória de Deus, os homens irão te testar, te confrontar, dizer que você é fanático, louco, radical, tolo, mas no fundo eles terão um prazer de saber alguém foi capaz de acreditar, alguém está caminhando na direção da virtude e da honra. E, um dia, quando finalmente Deus se revelar a eles, certamente irão glorificar a Deus pela tua vida, pelo teu corajoso testemunho, pela constância e consistência, porque pela teu exemplo de vida, alguém caminhou para a verdade. E a verdade é Cristo Jesus. Não há outro caminho.

Ele pagou um alto preço para nos reconciliar com Deus. Sejamos testemunhas fiéis do Senhor, e assim estaremos amando a Deus acima de todas as coisas, e amando o nosso próximo como a nós mesmos.

 Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
1 Pedro 2.12

Autor: Pr. Claudio Santilli

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ainda há vida e tempo



Gosto muito de ler poemas e crônicas. Dia desses li uma crônica de um dos meus autores prediletos, o provocante Rubem Alves, sobre a consciência de que a vida é passageira e daí a importância de saber investir bem o tempo que temos,
Pois bem! Lendo tal crônica me coloquei a pensar que no dia 30 de Abril próximo, exatamente nesse dia, um terço do ano de 2012 já foi embora, dá para acreditar!? Mas, acreditem, dos 365 dias do ano, 33% deles já vão ter passado, ou seja, 121 dias, restando 244 dias para encerrar mais um calendário.
Considerando tudo o que dissera, vejo que a vida está passando, está indo embora, inclusive, aqui faço das palavras de um autor desconhecido as minhas palavras – “não é o tempo que passa, mas, é a vida que passa”.
A vida está aos pouquinhos indo embora minha gente e a grande questão é o que estamos fazendo com a vida, ou melhor, o que não estamos fazendo com ela.
Em Eclesiastes 11.4 diz o escritor do livro sagrado que: “Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará”. Concordo em número, gênero e grau com o autor sacro, pois a vida está passando e tem gente insistindo em ficar inerte diante da existência, mais do que isso, a vida está fugindo e têm cristão de braços cruzados sem nada fazer, sendo apenas um coadjuvante e não um protagonista.
            Diante do fato de que ainda temos, com a graça de Deus, 244 dias para findar o calendário, ou seja, 2/3 do ano presente, somos convidados aqui nessas maus traçadas linhas a repensar a vida, a nos despertar para fato de que a vida está passando e que temos de parar de ficar somente a “observar o tempo e olhar para as nuvens” é assumir uma postura diante da existência de diligência, de realmente investir naquilo que vale a pena, pois ainda há tempo.
            “Quem descobre que a vida está fugindo, percebe a beleza do momento que nunca mais vai voltar” – Tempus Fugit / Rubem Alves.

            Oração: 
Faze [Senhor] com que saibamos como são poucos os dias de nossa vida para que tenhamos um coração sábio” 
Salmo 90.12 NTLH

Autor: Pr. Cristiano Alves Moreira

domingo, 15 de abril de 2012

Algo a se aprender



A partir do exemplo de Jesus Cristo devemos aprender a ser mansos e humildes de coração. Sua humildade encontra uma expressão comovente na cruz quando Ele clamou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). E também quando os líderes religiosos o acusavam com tamanha veemência, Ele permaneceu em silêncio.

Moisés também foi manso. Ele não tinha pensamentos de vingança quando foi repreendido por Arão e Miriã. O Senhor os censurou; e Miriã se tornou leprosa. Como Moisés reagiu à triste condição de sua irmã? Ele não disse: “Isso serve pra ela aprender; bem feito, recebeu o que merecia”. Não! Ele suplicou: “Ó Deus, rogo-te que a cures” (Números 12:13). Isso era a verdadeira mansidão.

Vemos a humildade do Senhor ao Se ajoelhar para lavar os pés dos discípulos. Essa era normalmente uma atividade de escravo. E depois o Senhor os instruiu a fazer o mesmo.

Lembremos também da descrição da humildade de Cristo em Filipenses 2:5-8. Ele era e é o Criador e o eterno Filho de Deus, mas ainda assim Se esvaziou ao Se tornar Homem. Por fim, Ele Se humilhou ao Se tornar “obediente até à morte, e morte de cruz” (v. 8). Tal humildade pode ser vista em nós? “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo” (v. 3).

Como é fácil deixar que o orgulho e o egoísmo causem desunião e separação entre as pessoas. E, infelizmente, isso é bastante comum entre o povo de Deus. Mas a chamada para os redimidos do Senhor é: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”!


Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração.
Mateus 11.29




sexta-feira, 13 de abril de 2012

O discreto bater de asas dos anjos



O Victor é um adolescente. Arranjou um emprego no McDonald‘s. No McDonald‘s trabalham adolescentes. Antes de iniciar o seu trabalho eles são treinados. São treinados, primeiro, a cuidar do espaço em que trabalham: a ordem, a limpeza, os materiais – guardanapos, canudinhos, temperos, bandejas. É preciso não desperdiçar. Depois, são treinados a lidar com os clientes. Delicadeza. Atenção. Simpatia. Sorrisos. Boa vontade. Clientes não devem ser contrariados. Têm de se sentir em casa. Têm de sair satisfeitos. Se saírem contrariados, não voltarão. O Victor aprendeu bem as lições: começou o seu trabalho. Mas logo descobriu uma coisa que não estava de acordo com o aprendido: os adolescentes, fregueses, não cuidavam das coisas como eles, empregados, cuidavam. Tiravam punhados de canudinhos para brincar. Usavam mais guardanapos do que o necessário. Punham as bandejas dentro do lixo. Aí o Victor não conseguiu se comportar de acordo com as regras. Se ele e os seus colegas de trabalho obedeciam as regras, por que os clientes não deveriam obedecê-las? Por que sorrir e ser delicado com fregueses que não respeitavam as regras de educação e civilidade? E ficou claro para todo mundo, colegas e clientes, que o Victor não estava seguindo as lições... O chefe chamou o Victor. Lembrou-lhe o que lhe havia sido ensinado. O Victor não cedeu. Argumentou. Disse de forma clara o que estava sentindo. O que ele desejava era coerência. Aquela condescendência sorridente era uma má política educativa. Era injustiça. Os seus colegas de trabalho sentiam e pensavam o mesmo que ele. Mas eram mais flexíveis... Não reclamavam. Engoliam o comportamento não educado dos clientes-adolescentes com o sorriso prescrito. E o chefe, sorrindo, acabou por dar razão ao Victor. Qual a diferença que havia entre o Victor e os seus colegas? O Victor tem Síndrome de Down.

O Edmar é um adolescente. Calado. Quase não fala. Arranjou um emprego como lavador de automóveis num lava-rápido. Emprego bom para ele porque não é necessário falar enquanto se lava um carro. Mas de repente, sem nenhuma explicação, o Edmar passou a se recusar a trabalhar. Ficava quieto num canto sem dar explicações. O Edmar, como o Victor, tem Síndrome de Down. A “Fundação Síndrome de Down“, que havia arranjado o emprego para o Edmar, foi informada do que estava acontecendo. Que tristeza! Um bom emprego – e parece que o Edmar ia jogar tudo fora. O caminho mais fácil seria simplesmente dizer: “Pena. Fracassamos. Não deu certo. Pessoas com Síndrome de Down são assim...“ Mas a equipe encarregada da inclusão não aceitou essa solução. Tinha de haver uma razão para o estranho comportamento do Edmar. E como ele é calado e não explica as razões do que faz, uma das pessoas da equipe se empregou como lavadora de carros, no lava-rápido onde o Edmar trabalhava. E foi lá, ao lado do Edmar, que ela descobriu o nó da questão: o Edmar odiava o “pretinho“ – aquele líquido que é usado nos pneus. Odiava porque o tal líquido grudava na mão, não havia jeito de lavar, e a mão ficava preta e feia. O Edmar não gostava que sua mão ficasse preta e feia. Todos os outros lavadores – sem Síndrome de Down – sentiam o mesmo que o Edmar sentia - também eles não gostavam de ver suas mãos pretas e sujas. Não gostavam mas não reclamavam. A solução? Despedir o Edmar? De jeito nenhum! A “lavadora“ pôs-se a campo, numa pesquisa: haverá um outro líquido que produza o mesmo resultado nos pneus e que não seja preto? Descobriu. Havia. E assim o Edmar voltou a realizar alegremente o seu trabalho com as mãos brancas. E, graças a ele, e ao trabalho da “lavadora“, todos os outros puderam ter mãos limpas ao fim do dia de trabalho.

Essa é uma surpreendente característica daqueles que têm Síndrome de Down: não aceitam aquilo que contraria o seu desejo e suas convicções. O Victor desejava coerência. Não iria engolir o comportamento não civilizado de ninguém. O Edmar queria ter suas mãos limpas. Não iria fazer uma coisa que sujasse suas mãos. Quem tem Síndrome de Down não consegue ser desonesto. Não consegue mentir. E é por isso que os adultos se sentem embaraçados pelo seu comportamento. Porque os adultos sabem fazer o jogo da mentira e do fingimento. Um adulto recebe um presente de aniversário que julga feio. Aí, com o presente feio nas mãos, ele olha para o presenteador e diz sorridente: “Mas que lindo!“ Quem me contou foi o Elba Mantovaneli: ele deu um presente para a Andréa. Mas aquele presente não era o que ela queria! Ela não fingiu e nem se atrapalhou. Só disse, com um sorriso: “Vou dar o seu presente para o Fulano. Ele vai gostar...“

As crianças normais, na escola, aprendem que elas têm de engolir jilós, mandioca crua e pedaços de nabo: coisas que não fazem sentido. Aprendem o que é “dígrafo“, “próclise“, “ênclise“, “mesóclise“, os “usos da partícula se“... Você ainda se lembra? Esqueceu? Mas teve de estudar e responder certo na prova. Esqueceu, por quê? Porque não fazia sentido.

Fazer sentido: o que é isso? É simples. O corpo – sábio – carrega duas caixas na inteligência: a caixa de ferramentas e a caixa de brinquedos. Na caixa de ferramentas estão coisas que podem ser usadas. Não todas, evidentemente. Caso contrário a caixa teria o tamanho de um estádio de futebol. Seria pesada demais para ser carregada. Se vou cozinhar, na minha caixa de ferramentas deverão estar coisas necessárias para cozinhar. Mas não precisarei de machados e guindastes. Na outra caixa, de brinquedos, estão todas as coisas que dão prazer: pipas, flautas, estórias, piadas, jogos, brincadeiras, beijos, caquis... Se a coisa ensinada nem é ferramenta e nem é brinquedo, o corpo diz que não serve para nada. Não aprende. Esquece. As crianças “normais“, havendo compreendido que os professores e diretores são mais fortes que elas, por ter o poder de reprovar, submetem-se. Engolem os jilós, as mandiocas cruas e os pedaços de nabo, porque terão de devolvê-los nas provas. Mas logo os vomitam pelo esquecimento. Não foi assim que aconteceu conosco? As crianças e adolescentes com Síndrome de Down simplesmente se recusam a aprender. Elas só aprendem aquilo que é expressão do seu desejo. Entrei numa sala, na “Fundação Síndrome de Down“. Todos estavam concentradíssimos equacionando os elementos necessários para a produção de um cachorro quente. Certamente estavam planejando alguma festa... Numa folha estavam listados: salsicha, pão, vinagrete, mostarda... Entrei no jogo. “Esse cachorro quente de vocês não é de nada. Está faltando a coisa mais importante!“ Eles me olharam espantados. Teriam se esquecido de algo? Seu cachorro quente estaria incompleto? Acrescentei: “Falta a pimenta!“ Aí seus rostos se abriram num sorriso triunfante. Viraram a folha e me mostraram o que estava escrito na segunda folha: “pimenta“.

Aí, vocês adultos, vão dizer: “Que coisa mais boba estudar um cachorro quente!“ Respondo que bobo mesmo é estudar dígrafo, usos da partícula se, os afluentes da margem esquerda do Amazonas e assistir o “Show do Milhão“. Um cachorro quente, um prato de comida, uma sopa: que maravilhosos objetos de estudo. Já pensaram que num cachorro quente se encontra todo um mundo? Querem que eu explique? Não explicarei. Vocês, que se dizem normais e inteligentes, que tratem de pensar e concluir.

A sabedoria das crianças e adolescentes com Síndrome de Down diz: “Dignas de serem sabidas são aquelas coisas que fazem sentido, que têm a ver com a minha vida e os meus desejos!“ Mas isso é sabedoria para todo mundo, sabedoria fundamental que se encontra nas crianças e que vai sendo progressivamente perdida à medida que crescemos.

E há o caso delicioso do Nilson que foi eleito “funcionário do mês“ no McDonald‘s. E não o foi por condescendência, colher-de-chá... Foi por mérito. O Nilson é um elemento conciliador, amigo, que espalha amizade por onde quer que ande... Todos gostam dele e o querem como companheiro.

É preciso devolver as pessoas com Síndrome de Down à vida comum de todos nós. Nós todos habitamos um mesmo mundo. Somos companheiros. É estúpido e injusto segregá-los em espaços e situações fechadas. Claro que vocês já leram a estória da Cinderela – também conhecida como “Gata Borralheira“. Sua madrasta a havia segregado no “borralho“. Não podia frequentar a sala. Todas as estórias são respostas a situações reais. Pois eu acho que, na vida real, a “Gata Borralheira“ era uma adolescente com Síndrome de Down de quem mãe e irmãs se envergonhavam. Mas a estória dá uma reviravolta e mostra que ela tinha uma beleza que a madrasta e irmãs não possuíam. E eu sugiro que sua beleza está nessa inteligência infantil, absolutamente honesta, absolutamente comprometida com o desejo que nós, adultos, perdemos ao nos submeter ao jogo das hipocrisias sociais.

Quem quiser saber mais poderá visitar a “Fundação Síndrome de Down“, em Barão Geraldo. É uma instituição maravilhosa! E digo que me comovi ao observar o carinho, inteligência e persistência daqueles que lá trabalham. E andando pelos seus corredores e salas de repente senti que havia lágrimas nos meus olhos: lembrei-me do Guido Ivan de Carvalho que foi um dos seus idealizadores e construtores, juntamente com a Lenir, sua esposa. O Guido não está mais lá. Ficou encantado... Sugeri à Lenir que plantasse, para o Guido, uma árvore, no jardim da Fundação. Se vocês não sabem, na estória original da Cinderela não havia Fada Madrinha. Quem protegia a Cinderela era a sua mãe morta, que continuava a viver sob a forma de uma árvore...

Pensando naquelas crianças e adolescentes lembrei-me de uma afirmação do apóstolo Paulo: “Deus escolheu as coisas tolas desse mundo para confundir os sábios – porque a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria dos homens...“ Quem sabe será possível ouvir, naqueles rostos sorridentes, um discreto bater de asas de anjos...

Autor: Rubem Alves

Mas Deus escolheu as coisas tolas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar os fortes.
1 Coríntios 1.27



Fonte de água viva


Deus não enviou o Seu Filho unigênito somente para gente respeitável como Nicodemos. Esse maravilhoso "dom de Deus"  tem sido feito disponível gratuitamente para o mais miserável pecador. Que quadro temos aqui! 
Em Sua incompreensível humilhação, o Filho de Deus está sentado junto ao poço, verdadeiramente homem, que sente cansaço e sede; e, contudo, só pensa na salvação do ser que Ele criou. 
Uma mulher se aproxima dEle; veja como o Senhor Jesus trata de ganhar a sua confiança. Pede-lhe um favor e coloca-Se a seu nível, abordando assuntos que são do conhecimento dela. Desesperada por encontrar felicidade, essa mulher tinha bebido das muitas águas enganosas deste Mundo. Havia buscado a felicidade com cinco maridos, e sempre havia voltado a ter sede.
Mas o Salvador chama a sua atenção para a "água viva", da qual Ele mesmo é a fonte. Ela não entendeu a natureza disso; mas essa samaritana foi movida a perguntar-Lhe como ela poderia receber esse maravilhoso dom. Antes, é necessário que o Senhor ponha o dedo sobre o que não está certo na vida dessa mulher, pois nenhum homem pode ser feliz a menos que a luz de Deus tenha penetrado na sua consciência.
 No Senhor Jesus, a graça é inseparável da verdade.

...aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.
João 4.14

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O cordeiro vencedor



O apóstolo João era o único sobrevivente do colégio apostólico. Todos os demais apóstolos já haviam sido martirizados. O imperador Domiciano o deportou para a ilha de Patmos, numa tentativa de calar a sua voz. Mas, quando todas as portas da terra estavam fechadas para João, o Senhor abriu-lhe uma porta no céu. Revelou-se a ele. João teve uma visão do Cristo glorificado, cujos cabelos eram brancos como a neve e cujo rosto brilhava como o sol em seu fulgor.

Seus olhos eram como chamas de fogo e seus pés como de bronze polido. Sua voz era como voz de muitas águas e de sua boca saía uma afiada espada de dois gumes. O apóstolo João caiu a seus pés como morto, mas ouviu: “Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos” (Ap 1.17,18). O Cristo vencedor é o Cordeiro que foi morto, mas ressuscitou. Ele matou a morte com sua morte e triunfou sobre ela em sua ressurreição. O Cordeiro vencedor está assentado no trono do universo e governa os céus e a terra.

ORE


Deus, assim como a tua palavra me ensina acerca do sofrimento de Jesus, ela me mostra a retumbante vitória dele através de sua ressurreição. Cristo está vivo. Aleluia! Em nome de Jesus.



... estive morto, mas eis que estou
vivo pelos séculos dos séculos...

Apocalipse 1.18

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Poema sobre a vida



Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver do que já tive até agora....
Tenho muito mais passado do que futuro...
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de jabuticabas...
As primeiras, ele chupou displicentemente..............
Mas, percebendo que faltam poucas, rói o caroço...

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades...
Inquieto-me com os invejosos tentando destruir quem eles admiram.
Cobiçando seus lugares, talento e sorte.....
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas
As pessoas não debatem conteúdo, apenas rótulos...
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos...
Quero a essência.... Minha alma tem pressa....
Sem muitas jabuticabas na bacia
Quero viver ao lado de gente humana...muito humana...
Que não foge de sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade....

Autor: Rubem Alves

Se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado. 
1 João 1.7

terça-feira, 10 de abril de 2012

Surpreendido pela morte



Para o jogador de futebol Marc-Vivien Foe (28 anos) da Seleção Nacional de Camarões, 26 de junho de 2003 era um dia especial em sua vida. Ele e seus companheiros iriam jogar contra a Colômbia a possibilidade de disputar a final da Copa das Confederações. Era também um dia especial para sua esposa e sua família, que esperavam ansiosos pelo jogo, num estádio superlotado. Naturalmente todos esperavam por uma vitória do seu time e um bom desempenho de Marc-Vivien. Ele se preparara intensivamente para o torneio e como todos os outros jogadores tratou de estar em excelente forma física.

O apito do juiz iniciou o jogo às 13:00h em Lyon, França. O time de Marc-Vivien jogava bem e aos nove minutos fez um gol que garantia sua colocação na final contra a França.

Então aconteceu o inesperado. Aos 28 minutos do segundo tempo, sem nenhum motivo aparente, Marc-Vivien caiu, no momento em que voltava para ajudar na marcação. Nenhum dos seus adversários o havia tocado, nem mesmo um dos jogadores da sua seleção. Com os olhos virados ele permanece estirado no chão! Chocados, os outros jogadores dão sinal ao departamento médico para fazer o atendimento. Ainda em campo foi atendido pelo médico do time colombiano, Hector Cruz, que tentou “reanimá-lo”. Depois disso, na beira do campo, outros médicos tentam, sem sucesso, por mais 40 minutos. Marc-Vivien não reagiu a nenhuma tentativa de reavivamento e morreu, ali, no gramado, diante dos espectadores e das câmeras de televisão.

Que tragédia dolorosa! Sua esposa e sua família são obrigadas a assistir tudo sem poder fazer nada! Da mesma forma que seus colegas, que nem puderam se alegrar pela vitória e até pensaram na possibilidade de desistir da final. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, lamentou: “A família futebolística está abalada por este trágico acontecimento”.


A Bíblia é muito clara em relação à morte. Em Hebreus 9.27 está escrito: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto, o juízo...”. Cada ser humano vai morrer algum dia. A morte é uma realidade com a qual somos confrontados diariamente através das notícias nos jornais e na televisão. A pergunta importante é: estamos preparados para a morte, e para o que vem depois? Assim como o jogador se prepara para o torneio, treinando diariamente, e cada um de nós se prepara para as exigências da vida; como tem sido em relação à morte?
Se achamos que com a morte tudo acaba, estamos enganados. Não é o “nada” que nos espera, ou uma vida em outra forma como muitas religiões e filosofias nos querem fazer acreditar. Não, o que nos espera é o julgamento, isto quer dizer, vamos ter que prestar contas na presença de Deus sobre como reagimos em relação ao Seu Filho nesta vida. Isto decidirá onde passaremos a eternidade: nos céus ou no inferno. E se não quisermos acreditar e não contamos com isso, seremos surpreendidos.
“Quando estiver velho, então me preocuparei com a vida depois da morte”, responde a maioria das pessoas quando perguntadas sobre isso. E Marc-Vivien? Vinte e oito anos é uma idade em que se conta com a morte? A morte o pegou de surpresa. Ele, sua família, seus colegas e o mundo inteiro, que assistiram boquiabertos pela televisão ou leram nos jornais. Nós também podemos ser pegos de surpresa. Antes de nossa morte teremos uma “última chance” de nos prepararmos? Ou nos acontecerá como ao jogador de futebol?

Em João 3.16-17 lemos: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”. Aqui vemos o grande amor de Deus por cada pessoa. Deus enviou Seu próprio filho, Jesus Cristo, a esta terra, com o propósito de salvar o mundo. Ele quer nos salvar da perdição eterna, que é a conseqüência da nossa natureza pecadora.

Se preparar para a morte significa colocar sua vida com Deus em ordem. Para isso existe somente um caminho: aceitar a salvação que Jesus Cristo oferece através de Sua morte na cruz – “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12). E em João 14.6 Jesus diz: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.Não deixe para mais tarde a sua decisão de onde você gostaria de passar a eternidade – com Ele na Glória ou longe dEle na perdição eterna. Dê este passo agora, hoje, e entregue sua vida para Ele. Ele lhe receberá com os braços abertos, lhe perdoará toda culpa e lhe dará vida eterna. Ele já lhe espera há tanto tempo!

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
João 3.16-17

Autor: Markus Steiger