sábado, 18 de maio de 2013

UMA ESTRELA NA SALA DE ESTAR




Alguns pastores possuem um sério problema: Eles gostam de brilhar! Infelizmente, não são poucos aqueles que anseiam por glamour, festas e atenção. Lamentavelmente o evangelicalismo brasileiro está lotado de pessoas que amam o estrelato protagonizando em suas igrejas comportamentos quase que hollywoodianos.

Há pouco soube de um apóstolo (tinha que ser) que tinha por hábito orientar os seus diáconos a aumentarem o ar condicionado do templo o máximo possível fazendo com que os membros da igreja viessem a sentir frio. Num determinado momento do culto, ele, a estrela do espetáculo, orientava a interrupção do louvor, o desligamento provisório do ar condicionado, e o acendimento das luzes culminando com a entrada espetacular do famigerado apóstolo que é ovacionado em meio aos aplausos efusivos de uma platéia ensandecida.

O meu amigo João Costa, que é pastor da Comunidade Belford falou uma frase muito interessante: Existem pastores gostam de brilhar, ainda que seja em sua sala de estar.

Pois é, infelizmente no país do gospel é comum encontrarmos pseudos-pastores que influenciados pela megalomania que os possui, a muito, deixaram de lado princípios fundamentais ao exercício do ministério. Por esse “brasilzão de meu Deus” o que mais encontramos são pastores que possuem por filosofia de ministério a exaltação de projetos pessoais onde o seu nome e pastorado são colocados acima do bem e do mal.

Caro leitor o que somos nós? Não passamos de vermes! Quem somos nós para querermos roubar a glória de Deus? Quem é o homem diante do Eterno?

Prezado amigo, nossos cultos devem ser para a glória de Deus, nossos ministérios são para a glória de Deus. Somente Ele deve brilhar, quanto a nós não passamos de servos inúteis.

Pense nisso!


FONTE BLOG RENATO VARGENS

quarta-feira, 15 de maio de 2013

HERESIA



Os nossos dias tem sido marcados pela multiplicação de heresias. Na verdade, existe um número significativo de líderes que por questões espúrias tem fabricado as mais variadas distorções teológicas.  Nessa perspectiva torna-se fundamental que o crente em Jesus aprenda a diagnosticar se o ensino defendido pelos seus pastores de fato é um ensino bíblico. Pensando nisso resolvi elencar sete questões que se observadas poderão auxiliar o cristão a discernir se o ensino pregado é uma heresia ou não.

1- Aquilo que o seu pastor está pregando tem base bíblica ou ele está anunciando aquilo que acredita ser uma revelação espirital? Lembre-se nenhuma revelação pode sobrepujar os ensinamentos das Escrituras. A Bíblia deve ser a nossa única e exclusiva regra de fé e nada absolutamente nada pode se sobrepor a ela.

2- O texto usado pelo seu pastor está dentro do contexto?  Cuidado com interpretações doutrinárias fundamentadas em versos isolados. Heresias costumam surgir em interpretações individualizadas e departamentalizadas das Escrituras.

3- O seu pastor tem usado textos do Antigo Testamento de forma alegórica? Cuidado! Interpretar as Escrituras alegoricamente é extremamente perigoso. Muitas das heresias disseminadas ao longo dos séculos se deveu ao fato de que alguns alegorizaram as Escrituras.

4- A fundamentação doutrinária usada pelo seu pastor está de acordo com o ensino geral das Escrituras? Cuidado com ensinos específicos que ferem a Palavra de Deus como um todo.

5- O seu pastor se considera um profeta ou apóstolo cuja palavra ou revelação está acima das Escrituras?
Se a sua resposta for sim, lamento lhe informar, mas provavelmente o seu líder espiritual é um falso profeta.

6- O seu pastor tem colocado técnicas de autoajuda ou conceitos da psicologia ou psicanálise acima das Escrituras? Cuidado, nenhum ensino, método ou doutrina humana pode prevalecer sobre as Escrituras.

7- A mensagem que o seu pastor costuma pregar visa a glória de Deus ou não? Ela é humanista, ensimesmada, e centrada no homem ou focada em Cristo? Lembre-se falsas doutrinas jamais glorificam a Deus e sim aos seus propaladores. 

Caro leitor, creio veementemente que boa parte dos nossos problemas eclesiásticos se deve ao fato de  não sabermos identificar heresias. Acredito também que isso se deva ao fato de nos últimos anos termos abandonado as Escrituras.

O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.

Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.

Pense nisso!

FONTE BLOG PR RENATO VARGENS

APOSTASIA



Volta e e meia alguém me escreve perguntando sobre alguns comportamentos e práticas dos cultos evangélicos no país. A pergunta destes irmãos destina-se ao fato se as ênfases litúrgicas de suas igrejas estão de acordo com o padrão bíblico. 

Pois bem, tentando ajudar àqueles que me indagaram a respeito das incongruências evangélicas segue abaixo algumas dicas que poderão ajudar qualquer um a  avaliar e descobrir se a igreja que  frequenta está com um culto equivocado e distante do padrão bíblico:

1- No culto fala-se mais de dinheiro do que de Jesus.  Lamentavelmente existem igrejas que a palavra sobre ofertas tem o mesmo peso e tamanho da pregação. 

2- O principal foco do culto é vitória pessoal ou a prosperidade do individuo.

3- O Momento de louvor com música é valorizado demasiadamente em detrimento a pregação da Palavra de Deus. Nesta perspectiva destina-se um longo espaço as canções e poucos minutos a exposição das Escrituras.

4- O culto é terminantemente antropocêntrico.

5- A palavra do pastor é mais importante do que a Palavra de Deus.

6- No culto não há espaço para confissão ou arrependimento de pecados, muito pelo contrário, o culto é marcado por decretos, determinismos e ordens a Deus onde que mais importa são as bênçãos divinas.

7- No culto jamais se fala, canta ou prega sobre a cruz.

Caro leitor, se a igreja que frequenta tem por características estes comportamentos aconselho que saia dela procurando uma comunidade cuja centralidade esteja em Cristo e sua Palavra.

Pense nisso,

Fonte Blog Renato Vargens

sábado, 11 de maio de 2013

MÃES INTERCESSORAS


                           REVERENDO HERNANDES DIAS LOPES

Prioridades na família

Pastoral
Prioridades na família
A família é um projeto de Deus. Foi a primeira instituição divina. E foi criada para a glória de Deus e nossa felicidade. Para que a família colime esse elevado propósito, necessário se faz que observemos algumas prioridades.
Em primeiro lugar, Deus precisa vir antes das pessoas. Devemos amar a Deus com toda a nossa alma e de toda a nossa força. Devemos buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça. Para ser um discípulo de Jesus é preciso estar disposto a deixar pai e mãe e amá-lo mais do que qualquer outra pessoa, por mais achegada que seja a nós. Deus ocupa o primeiro lugar em nossa vida, ou então, ainda não sabemos o que é segui-lo. O que é importante destacar é que, quanto mais amamos a Deus, mais amamos nossa família e mais fortes ficam nossos relacionamentos interpessoais. A nossa relação com Deus cimenta os demais relacionamentos, colocando-os dentro de uma correta perspectiva.
Em segundo lugar, o cônjuge precisa vir antes dos filhos. Pecam contra o cônjuge e contra os filhos, aqueles que colocam os filhos em primeiro plano e o cônjuge em segundo plano. O maior presente que podemos dar aos nossos filhos é amar, com desvelo, o nosso cônjuge. A maior necessidade dos filhos é ver o exemplo dos pais. Não há família saudável onde os relacionamentos estão fora dos trilhos. Investimos nos filhos, quando investimos em nosso casamento. Cuidamos dos filhos, quando priorizamos nosso cônjuge.
Em terceiro lugar, os filhos precisam vir antes dos amigos. Precisamos ter discernimento para buscarmos as primeiras coisas primeiro. Nossos amigos são importantes, mas nossos filhos são mais importantes. Aqueles que não cuidam da sua própria família estão em total descompasso com o projeto de Deus. Não podemos sacrificar nosso relacionamento com os filhos para dar mais atenção aos nossos amigos. Nenhum sucesso vale a pena quando o preço a pagar é o sacrifício dos nossos filhos. Os pais precisam entender que seus filhos são prioridade. Precisam investir neles o melhor do seu tempo e o melhor de seus recursos. Precisam criá-los na admoestação e na disciplina do Senhor. Não podem procá-los à ira para quem não fiquem desanimados.
Em quarto lugar, as pessoas devem vir antes das coisas. Vivemos numa sociedade materialista e consumista. As prioridades estão invertidas. As pessoas esquecem-se de Deus, amam as coisas e usam as pessoas. Devemos, ao contrário, adorar a Deus, amar a pessoas e usar as coisas. Quando colocamos coisas no lugar de pessoas tornamo-nos insensíveis e apartamo-nos do projeto de Deus. Há pessoas que, infelizmente, têm mais cuidado com o carro do que com os membros da família. São mais zelosos com seus objetos pessoais do que com os relacionamentos dentro de casa. Amam mais os bens materiais do que os membros da família.
Em quinto lugar, o reino de Deus precisa vir antes dos nossos projetos. Temos visto muitos crentes dando para a Deus a sobra dos seus bens, de seus talentos e do seu tempo. São pessoas que só se preocupam com as coisas terrenas. Correm atrás de seus próprios interesses enquanto a obra de Deus fica relegada a segundo plano. Essas mesmas pessoas, nas palavras do profeta Ageu, semeiam muito e colhem pouco; vestem-se, mas não se aquecem; comem, mas não se satisfazem; e o salário que recebem, colocam-no num saco furado. O pouco que trazem, Deus o assopra, porque não aceita sobras, uma vez que requer primícias. Precisamos buscar em primeiro lugar o reino de Deus. Precisamos investir as primícias da nossa renda na promoção do reino de Deus. Precisamos investir em causas de consequências eternas. Nossa felicidade pessoal e familiar alcançarão sua plena realização, quando essas prioridades estiverem alinhadas em nossa vida!

Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 9 de maio de 2013

ESSA ABERRAÇÃO CHAMADA ARTISTA GOSPEL



Eles desejam ser o cantor da moda. 

Pois é, outro dia eu ouvi um irmão em Cristo afirmando que muitos dos "artistas" gospel desejam ser o cantor da moda. Aliais, antes de qualquer coisa preciso afirmar que essa história de artista gospel é uma afronta a mensagem da Cruz. 

Caro leitor, desculpe o desabafo mas essa história de artista da música gospel é uma enorme aberração. Estou cansado da idolatria fabricada pela industria fonográfica evangélica. Estou enojado e profundamente entristecido  com o rumo do evangelicalismo brasileiro. Essa coisa de ser "gospel" virou febre neste tupiniquim país! A conseqüência disso é que em nome da espiritualidade a fé bíblica-cristã tem sido comercializada de modo escandaloso. Em nome de Deus, a música e a adoração, passaram a ser vendidas como um produto qualquer em nossos templos onde cantores, cantoras em nome do ministério, estipulam valores altíssimos, para adorar aquele que é digno de todo louvor.

Quero pedir uma favor aos cantores que me leem,  por gentileza não me peçam que os convide para cantar em minha igreja, não solicite que eu coloque os seus "clipes" em meu blog. De antemão, vos aviso que não o farei. Sim, não o farei simplesmente pelo fato de que não contribuirei com o mercantilismo desenfreado fomentado pelo movimento gospel. 

Eu estou cansado da venda de indulgências modernas, do comércio da fé, da fabricação de artistas, e da idolatria evangélica. Estou cansado da ignorância de alguns dos evangélicos que alimentam com suas esquisitices esse monstro denominado movimento gospel.

Ah, meu amigo, como inúmeras vezes tenho falado não aguento mais a efervescência da graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé. Não suporto mais, as loucuras cantadas e interpretadas pelos cantores evangélicos.

Chega! Basta! Quero viver e pregar o evangelho, Quero de volta a Mensagem da Cruz! Quero ver uma igreja, santa, ética, justa e profética, quero ver uma igreja, que não se corrompe diante loucuras dessa era, quero ver uma igreja reformada e reformando, quero ver uma igreja verdadeiramente PROTESTANTE!

Soli Deo Gloria

FONTE BLOG PR RENATO VARGENS

ESCÂNDALOS QUE ENVERGONHAM OS EVANGÉLICOS.



Eu tenho andado estupefacto com as notícias envolvendo pastores no Brasil.  Confesso que estou estarrecido com as reportagens estampadas em importantes órgãos da nossa mídia secular. Para vergonha nossa, as matérias jornalisticas que tratam dos evangélicos estão repletas de escândalos  protagonizados por indivíduos inescrupulosos que envergonham a Igreja de Cristo.

Caro leitor, antigamente era comum ouvir de parte da sociedade civil que os crentes eram pessoas honestas. Lembro de uma senhora que me disse que naquela época uma pessoa ao ser indicada a uma vaga de emprego, tinha meio caminho andado se crente fosse. Em outras palavras, as pessoas preferiam empregar os protestantes (ainda não eram conhecidos como evangélicos) pelo fato destes serem honestos. O que falar então dos pastores? Ora, os pastores de antigamente  ostentavam uma vida ilibada e por tanto mereciam consideração e apreço, todavia, hoje é diferente.

Pois é, lamentavelmente nunca tantos escândalos eclesiásticos vieram à luz como nos últimos anos. Para a nossa tristeza a cada novo dia ouvimos notícias que nos fazem ruborizar de vergonha. 

Diante disto resta-nos lembrar das palavras de Jesus que disse: 

"Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!" ( Mateus 18:07)

Além disso, as Escrituras nos ensinam que nenhum daqueles que se dizem cristãos devem ser perseguidos, presos ou manietados por comportarem-se desonestamente, o que infelizmente te acontecido a muitos daqueles que se dizem nossos irmãos.

“Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome.” (1 Pedro 4:14-16)

Com lágrimas nos olhos,

Pr Renato Vargens

O QUE ACONTECE QUANDO UMA IGREJA DEIXA DE PREGAR SOBRE O PECADO?



A doutrina do pecado não tem sido ensinada em boa parte dos púlpitos evangélicos. Lamentavelmente alguns pastores consideram contraproducente falar sobre pecado em seus cultos. Outro dia eu soube de um pastor que chamou a atenção de um de seus líderes que ousou pregar contra o pecado num culto de domingo a noite. Segundo o pastor, o povo brasileiro sofre demais e em virtude disso, as mensagens pregadas precisam conter esperança, fé e ousadia. 

Pois é, a história nos ensina que quando a igreja não prega sobre o pecado ela também deixa de falar do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e as consequências disso são as piores possíveis, senão vejamos:

1- Uma igreja que não prega contra e sobre o pecado é uma igreja que deixa de anunciar o fato inequívoco que  todos os homens independente da posição social, raça, cor da pele, nacionalidade e cultura, prestarão contas a Deus em virtude dos seus delitos e pecados.

2- Uma igreja que não prega contra e sobre o pecado é uma igreja que não ensina as consequências de uma vida de transgressões.

3- Uma Igreja que não prega contra e sobre o pecado deixa de anunciar a necessidade de salvação e vida eterna a humanidade caída e separada de Deus.

4- Uma igreja que não prega contra e sobre o pecado deixa de proclamar a graça, o amor e a misericórdia de um Deus maravilhoso que deu o seu filho unigênito para morrer em nosso lugar na cruz do calvário.

5- Uma igreja que não prega contra e sobre o pecado abre espaço em suas trincheiras para a infiltração do maldito liberalismo teológico.

6-  Uma igreja que não prega contra e sobre o pecado contribui com licenciosidade e ausência de temor na congregação.

7- Uma igreja que não prega contra e sobre o pecado relativiza a Palavra de Deus juntamente com as suas principais doutrinas.

8- Uma  igreja que não prega contra e sobre o pecado,  Cristo deixa de ser Rei e Salvador  transformando-se num mero galardoador daqueles que dele se aproximam.

9- Uma igreja que não prega contra e sobre o pecado contribui para que os valores deste  mundo prevalecem sobre ela.

10- Uma igreja que não prega contra e sobre o pecado permite que há frieza espiritual adoeça a sua membresia local.

11- Uma igreja que não prega contra e sobre o pecado engana os seus ouvintes com a propagação de um falso evangelho.
Prezado amigo, o pecado é a enxada que cava nossas sepulturas. Como muito bem afirmou Hernandes Dias Lopes, o pecado é uma fraude. Promete prazer e paga com o desgosto. Faz propaganda de liberdade, mas escraviza. Levanta a bandeira da vida, mas seu salário é a morte. Tem um aroma sedutor, mas ao fim cheira a enxofre. Só os loucos zombam do pecado. O pecado é perverso. Ele é pior do que a pobreza, do que a solidão, do que a doença. O pecado é pior do que a própria morte

Pense nisso!

FONTE BLOG RENATO VARGENS
 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

DEPRESSÃO E GRAÇA NA VIDA DE ASAFE


Quando não entendemos a prosperidade dos ímpios e a dificuldade dos justos

Por Wilson Porte Jr.
Você já questionou a razão dos ‘ímpios’ se darem tão bem, enquanto você, temente a Deus, enfrentar tantas lutas e dificuldades na vida? Já sentiu no coração uma profunda tristeza pela injustiça aparente no mundo? A vida, às vezes, não parece tão injusta?
Às vezes, em aconselhamentos bíblicos, ouço pessoas reclamando que sonham com uma viagem, com um emprego melhor, com um salário melhor, com um carro melhor, uma casa melhor, uma vida melhor, e, apesar de sua integridade, nada disso eles conseguem. Eles olham ao redor e veem os ímpios, que só trapaceiam, caluniam, mentem, enganam, se dando bem na vida, prosperando. São injustos, errados, mas desfrutam de uma vida boa, com condições de dar uma vida “melhor” para suas famílias. Por quê?
Dentro de nossa série sobre personagens da Bíblia que passaram por depressão e encontraram a graça de Deus, chegamos hoje a um dos líderes dos corais que entoavam louvores no Templo dos dias do rei Davi: o levita Asafe
Asafe
Este homem, temente a Deus, escreveu muitos salmos. Seu coral cantava estes salmos. E um dos que me chamam mais a atenção é o Salmo 73. É nesse salmo que Asafe abre seu coração para nos mostrar como chegou a uma depressão com um coração tremendamente amargurado, com dores no corpo e na alma (v. 21), e como ele quase abandonou a fé por conta dessa depressão (v. 2).
A situação que trouxe Asafe a essa depressão foi a mesma que, por muitas vezes, nos incomoda nos dias em que vivemos. Em um determinado momento de sua vida, Asafe começou a perceber que os ímpios prosperavam mais do que ele, um homem piedoso. E aquilo começou a incomodá-lo. Bens, posses, coisas da vida que Asafe gostaria tanto de ter e não conseguia, mas que os ímpios, em sua  desonestidade acabavam conseguindo. Aquilo revoltou Asafe. Ele desnuda sem vergonha alguma seu coração cheio de inveja pela prosperidade dos perversos (v. 3). Asafe se lembra de sua vida cheia de trabalho, de responsabilidades, de preocupações, de dificuldades, e fala da vida dos perversos que prosperam:
“Eles não passam por sofrimento e têm o corpo saudável e forte. Estão livres dos fardos de todos; não são atingidos por doenças como os outros homens. Por isso o orgulho lhes serve de colar, e eles se vestem de violência. Do seu íntimo brota a maldade; da sua mente transbordam maquinações. Eles zombam e falam com más intenções; em sua arrogância ameaçam com opressão. Com a boca arrogam a si os céus, e com a língua se apossam da terra ... Assim são os ímpios; sempre despreocupados, aumentam suas riquezas. Certamente foi-me inútil manter puro o coração...”  (Salmo 73.4-13)
Asafe desabafa. Nas palavras “...Certamente foi-me inútil manter puro o coração...” ele demonstra até que ponto chegou. E Asafe nos diz nos versos 15 e 16 que ele parou para pensar em tudo isso. Mas, mesmo pensando muito, não conseguiu uma resposta que fizesse sentido. Ele não via resposta a essa situação até que fez o que deveria ter feito desde o início. No verso 17 ele entra no Santuário de Deus, na presença daquele que governa o mundo e tudo o que nele há. E, quando ele entra na presença de Deus, uma luz ilumina sua mente e ele começa a entender, tudo começa a fazer sentido, tudo fica claro, como o sol ao meio-dia.
Na presença de Deus, Asafe entendeu que essa prosperidade, que vem da desonestidade, é um piso escorregadio cujo fim será de dor e grande destruição (v. 18). Estes que hoje sorriem e nadam em corrupção serão, em breve, “totalmente aniquilados de terror” (v. 19). Sua alegria é passageira. Sua prosperidade também. E, aqueles que os invejam também serão levados pela mesma destruição. Quando esteve na presença de Deus, Asafe entendeu que Ele é o nosso tesouro mais precioso, nossa riqueza, nossa prosperidade. Suas palavras, nos versos 25-26, são das mais belas em toda a Bíblia:
“A quem tenho nos céus senão a ti? E na terra, nada mais desejo além de estar junto a ti. O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre.”
Deus quer ser a sua herança, a sua riqueza que ninguém jamais poderá roubar e pela qual nunca você terá que trabalhar ou gastar um tostão para ter. Deus quer ser o seu mais precioso tesouro a fim de que, quando você perceber a prosperidade dos ímpios, você não se entristeça, mas O adore, pelo fato da maior de todas as riquezas você possuir hoje em sua vida: Deus! 
Se você está longe dEle, aproxime-se! Aproveite enquanto há tempo! Pois Ele também quer ser uma jóia dentro de você que o satisfaça e sustente em todas as situações de sua vida!
Um dia, a falsa e passageira alegria do mundo acabará e tomará lugar grande tristeza. Nesse mesmo dia entrarão na presença de Deus para viverem eternamente em riqueza, conforto, alegrias e prazeres todos aqueles que hoje sofrem, choram, lutam com as dificuldades, inclusive financeiras, e não conseguem ter nesse mundo aquilo que tanto gostariam de ter. 
O Dia da Eternidade será o Dia da Verdade. Lá o riso se tornará choro, e as lágrimas dos fiéis serão enxugadas para todo o sempre. 

FONTE BLOG PR WILSON PORTE

domingo, 5 de maio de 2013

A Luz do Mundo

R. C. Sproul

 
“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8.12)”.
 
  Circulavam muitas opiniões sobre a pessoa de Cristo durante seu ministério público. Alguns pensavam que ele era o grande profeta escatológico (dos fins dos tempos – Jo 7.40), enquanto outros achavam que ele era realmente o Messias (Jo 7.41). Essas opiniões quase fizeram com que Jesus fosse preso por causa da desordem que elas causavam (Jo 7.41-43). Entretanto, “ninguém lhe pôs as mãos”, porque “ainda não era chegada a sua hora” (Jo 7.30, 44). O segundo “EU SOU” de Jesus segue esses acontecimentos. Face a face com uma mulher adúltera e com os fariseus, ele declarou: “Eu sou a luz do mundo” (João 8.12)”. Luz e trevas são temas importantes que encontramos nas Escrituras. Luz é freqüentemente usada para descrever a Deus e sua glória. Em suas epístolas, João nos diz que “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5). Jesus, ao chamar a si mesmo de luz do mundo, estava se referindo novamente à sua divindade. Para que não haja dúvida quanto à sua reivindicação, há mais dois relatos dos evangelhos que nos mostram, com clareza, que Jesus compartilhava da mesma luz de Deus, o Pai. O primeira deles é o da transfiguração (Mt 7.1-13), na qual Jesus irradiou, de si mesmo, a refulgente glória de Deus. O fato de que Jesus compartilhava da mesma luz do Pai é também evidente em João 1. Este capítulo nos diz que o Verbo era Deus (1.1) e que este Verbo, que assumiu a forma humana em Jesus Cristo, era a Luz que resplandece nas trevas (1.4). A referência de Jesus às trevas, em João 8.12, é notável porque a Bíblia usa freqüentemente as trevas como uma metáfora da cegueira espiritual (Sl 107.10; Jo 3.19). Essas trevas não podem reprimir a glória de Deus em Jesus Cristo porque as trevas nunca vencem a luz (Jo 1.5). Embora as trevas do pecado não obscureçam a glória de Cristo, alguns homens não entendem quem Cristo é. Na ocasião descrita em João 8.13-20, os fariseus rejeitaram o testemunho de Cristo a respeito de si mesmo porque diziam que faltava a segunda testemunha exigida pela lei, a fim de comprovar a sua veracidade. Jesus lhes respondeu dizendo que, mesmo testemunhando sozinho, seu testemunho era suficiente, porque ele sabia de onde viera e para onde estava indo. Jesus viera para cumprir a lei e disse aos fariseus que havia realmente duas testemunhas, o Pai e o Filho. Contudo, os fariseus não entenderam isso porque estavam preocupados somente com os detalhes da lei e não com a Pessoa para a qual esses detalhes apontavam. Quando lemos as Escrituras, podemos nos tornar excessivamente preocupados com os detalhes e as complexidades de suas exigências, a ponto de esquecermos que toda a Bíblia aponta para Cristo. Enquanto você lê a Bíblia e estuda-a, peça ao Espírito Santo que o ajude a perceber como todos os detalhes nos remetem a Cristo.

FONTE BLOG FIEL

sexta-feira, 3 de maio de 2013

07 CARACTERÍSTICAS DE ALGUÉM QUE NÃO SABE TRABALHAR EM EQUIPE


Por Renato Vargens

Tem gente que não consegue trabalhar em equipe e em virtude disso acaba prejudicando a si mesmo e a igreja do Senhor.

Pois é, não sei se você já percebeu mais nossas igrejas estão lotadas de pessoas assim. Nessa perspectiva é comum encontrarmos indivíduos que se acham melhores do que os outros desenvolvendo assim um comportamento absolutamente beligerante. Tais pessoas, de forma consciente ou inconsciente olham no espelho da alma, enxergando através dos olhos da arrogância aquilo que não deveriam ser.

Ora, os que não gostam de trabalhar em equipe possuem algumas características muito interessantes, senão vejamos:

1-) Acreditam que estão sempre certos e que os outros estão sempre errados.
2-) Reclamam de tudo e de todos.
3-) Não valorizam o trabalho dos outros.
4-) Vivem contando vantagem, bem como relatando os grandes feitos do passado.
5-) Gostam de liderar, mas não querem ser liderados.
6-) Quando corrigidos se ofendem com facilidade.
7-) Falam sobre serviço cristão, mas nunca estão dispostos a servir na igreja.

Caro leitor, pessoas assim não conseguem viver a vida de forma saudável, antes pelo contrário, experimentam em sua cotidianidade um "inferno relacional"  onde na verdade os maiores prejudicados são eles mesmos. Em contrapartida, os que sabem e conseguem trabalhar em equipe crescem afetivamente, promovendo amizades saudáveis desfrutando assim de uma vida plena e rica de parceria e companheirismo.

Pense nisso!

 Fonte Blog Renato Vargens

quinta-feira, 2 de maio de 2013

CARTA ABERTA AOS MEUS LEITORES


Por Renato Vargens

Prezado amigo,

Preciso abrir meu coração com você! Sim! Eu preciso lhe dizer que estou com saudades! Verdade! Estou com muitas saudades!

Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da lingua portuguêsa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim"solitas, solitatis", na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".

Pois é, em 2012 comemorarei vinte e seis anos que fui salvo por Cristo Jesus. Lembro com saudade daqueles dias, isto porque, o evangelho pregado era muito diferente do que se prega hoje.

Naqueles dias não havia apóstolos, não tínhamos ano apostólico, ninguém decretava nada, o louvor não era extravagante, não existiam bispas, muito menos carnê Gideão.

Naquele tempo as canções não eram repetitivas, ninguém cantava para o diabo, nem tampouco era levita do Senhor. Os territórios não eram demarcados com urina, não existia a unção do leão, e ninguém trocava o anjo da guarda. Naqueles dias o Evangelho não era judaizante, não se tocava shofar no culto, nem tampouco existiam réplicas da arca e do tabernáculo nas Igrejas de Cristo.

Naquele tempo ninguém andava com cajado na mão, não existia a unção do riso, muito menos galo que profetiza, nem tampouco sapatinho de fogo. Não se fazia mapas espirituais, não existia culto do descarrego, terapia do amor e cartomantes espirituais.

Naquele tempo não se usava sal grosso para espantar mal olhado, não se ungia objetos inanimados, nem tampouco se sincretizava o evangelho do meu Salvador. Naqueles dias não se manipulava anjos, não se comercializava a fé, não se vendiam indulgências. Naquele tempo não se vendia utensílios milagrosos de Israel, não se subia a montes milagrosos, não se comercializava espadas matadoras de gigantes, nem tampouco os milagres eram trocados por sete reais.

Naqueles dias o evangelho não era chamado de gospel, os cantores eram adoradores e não artistas de Deus, não existiam fãs clubes, boates gospel ou festas dos sinais.

Caro leitor, confesso que nunca poderia imaginar que um dia iria sentir saudades da época que me converti.

FONTE BLOG RENATO VARGENS

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Sproul e Mohler sobre a "igreja amigável"




FONTE BLOG RESISTÊNCIA PROTESTANTE

MINHA IGREJA


“Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la.” Mateus 16:18


Vivemos em um mundo no qual todas as coisas estão perecendo. Reinos, impérios, cidades, instituições, famílias, tudo é passível de mudanças e corrupção. Uma lei universal parece prevalecer em todo lugar. Há uma tendência, em todas as coisas criadas, a uma deterioração.

Há uma coisa triste e depressiva nisto. Que lucro tem um homem no trabalho de suas mãos? Haverá algo que permanecerá? Haverá algo que durará? Haverá algo que resistirá? Haverá algo na qual poderemos dizer: Isto continuará para sempre? Você terá as respostas a essas perguntas nas palavras de nosso texto. Nosso Senhor Jesus Cristo fala de algo que continuará e não passará. Há uma criação a qual é uma exceção para a regra universal da que tenho falado. Há uma coisa a qual nunca perecerá e nunca passará. Essa coisa é o edifício fundado sobre a rocha – a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele declara, nas palavras que vocês ouviram esta noite: “Sobre essa pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la”.

Há cinco coisas nestas palavras que exigem sua atenção:

1. Um edifício: “Minha Igreja
2. Um construtor: Cristo diz: “Edificarei minha igreja
3. Uma fundação: “Sobre essa pedra edificarei minha igreja”.
4. Perigos implícitos: “As portas do hades”.
5. Garantia afirmada: “As portas do Hades não poderão vencê-las”.

Que Deus abençoe as palavras que serão proferidas. Possamos todos nós examinar nossos próprios corações esta noite, e saber se pertencemos ou não a essa Igreja. Possamos nós voltar todos para a casa para refletir e orar.

FONTE BLOG PROJETO RYLE

CONCLUSÕES QUE CHEGUEI SOBRE ALGUNS DOS EVANGÉLICOS.


Por Renato Vargens

Os últimos acontecimentos no meio evangélico brasileiro onde o evangelho de Cristo foi relativizado por alguns, me levaram as seguintes conclusões:

Infelizmente alguns dos evangélicos não querem mais as doutrinas da graça, preferem prosperidade a qualquer preço.
Infelizmente alguns dos evangélicos não não querem mais adorar a Deus, querem shows. 

Infelizmente alguns dos evangélicos abandonaram as verdades do evangelho, preferem promessas!
Infelizmente  alguns dos evangélicos não querem mais pregar sobre arrependimento, querem vitória a qualquer preço.
Infelizmente alguns dos evangélicos não querem mais viver uma vida de quebrantamento, querem determinar as bênçãos de Deus.
Infelizmente alguns dos evangélicos  não querem mais as Escrituras Sagradas, preferem "o reteté de Jeová".
Infelizmente alguns dos evangélicos não querem mais pregar o evangelho, preferem um cristianismo "cabalistico" cheio de números.
Infelizmentealguns dos evangélicos  não querem mais ser chamados de servos, preferem o titulo de apóstolo.
Infelizmente alguns dos evangélicos não querem mais viver uma vida simples, querem ser apóstolos.
Infelizmente alguns dos evangélicos não querem mais a mensagem libertadora da Cruz de Cristo, querem quebrar maldições hereditárias.
Infelizmente alguns dos evangélicos não querem mais a previdência divina, querem primicias.
Infelizmente alguns dos evangélicos não querem mais a graça, querem vender indulgências.
Infelizmente  alguns dos evangélicos não querem mais servir a Deus como mordomos, querem fazer de Deus o seu gênio da lâmpada mágica.

Dias dificeis os nossos!

“E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.” (II Pedro 2 :3)

Pense nisso!

FONTE BLOG RENATO VARGENS