sábado, 20 de abril de 2013

ESPERANÇA EM TEMPO DE DESESPERO


Renato Vargens

Um menino muito do esperto percebeu que o seu pai chorava copiosamente. Sem titubeios dirigindo-se a ele perguntou:

- "Papai, porque você está chorando?" O homem, com o rosto marcado pelas lágrimas, os cotovelos apoiados nos joelhos, recurvado, silencioso, nada respondia. O garoto achava estranho que um homem chorasse ainda mais seu pai. Jamais o vira daquele jeito. Causava-lhe mal estar aquelas lágrimas.

- "Pai, fala alguma coisa! O que está acontecendo?" Junto à janela com os olhos também marejados, pensando nos três filhos, nos encargos da família, aguardava a mãe a resposta do marido.

-"Morreu alguém, Pai?"

- "Não, meu filho. Ninguém morreu. Seu pai perdeu o emprego. Eu fui despedido."

Caro leitor, quantos não são aqueles que nesse momento da vida encontram-se desesperados em virtude de uma notícia ruim? Quantos por acaso não foram demitidos de seus empregos? Quantos não estão desenganados pela medicina? Ora, é  possível que ao ler este texto você esteja passando por situações onde a impressão que tem é de que nunca mais desfrutará de momentos alegres e felizes na vida. Quem sabe as nuvens da incerteza estejam assolando sua alma e coração de forma impiedosa levando-o a um profundo estado de ansiedade e depressão. Diante disto, quero incentivá-lo a nutrir o coração de esperança, bem como da certeza de que o Senhor não o esqueceu, e que de forma Soberana controla todas as coisas.
Por acaso você já se deu conta de que o Deus o qual servimos nunca nos desampara? Já percebeu que Ele se faz presente em todos os momentos da nossa vida sustentando-nos com sua destra fiel?

Prezado amigo, é indispensável que entendamos que a vida nos proporciona momentos em que a fé dá lugar ao desânimo e que o vigor cede espaço à desesperança. São em ocasiões como estas, que precisamos tomar por exemplo as atitudes de homens de Deus, tais como Abraão e erguer os nossos olhos ao céu na expectativa de ouvir a Palavra do Senhor.

“Então conduziu-o até fora, e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a sua posteridade.” Gênesis 15:05

Será que você é capaz de observar as estrelas na noite? Será que é possível mesmo diante da escuridão que o cerca enxergar as promessas e o cuidado de Deus? Como diz a canção peregrinamos por montes e vales, entretanto, Cristo nos prometeu que nunca desampararia, antes pelo contrário, estaria conosco até a consumação do séculos.

Pense nisso.
  

FONTE BLOG RENATO VARGENS

quinta-feira, 18 de abril de 2013

QUANDO A MULHER DO PASTOR QUER MANDAR NA IGREJA




Existem mulheres de pastores que são complicadíssimas! 

Ouso afirmar que em nome do feminismo um número incontável de mulheres tem se insurgirdo contra o ensinamento bíblico de que a esposa deve auxiliar o marido na árdua, porém sublime tarefa de edificar a familia. Se não bastasse isso, muitas destas imbuidas por um "coronelismo" machificado decidiram mandar no lar, determinando arbitrariamente tudo aquilo que seu cônjuge ou filhos devem fazer.  Para piorar a situação não são poucas as esposas de pastores que em nome de uma espiritualidade deteriorada acreditam que devem e podem mandar na Igreja, atropelando a todos aqueles (inclusive o pastor) que porventura estiverem no seu caminho.

Há pouco eu soube de uma igreja onde a esposa do pastor mandava e desmandava. Nessa comunidade, era comum o pastor orientar a igreja de uma forma e a esposa de outra. Claro que não prestou! Em pouco tempo boa parte dos membros daquela igreja abandonaram a comunhão alegando que era muito dificil conviver com mulher autoritária.

Caro leitor, lamentavelmente situações deste tipo são muito comuns em algumas igrejas. Infelizmente muitas mulheres por possuirem uma visão distorcida do papel da feminilidade colocaram os pés pelas mãos trazendo sobre suas vidas, familias e igrejas, problemas quase que irremediáveis.

Sem a menor sombra de dúvidas a esposa do pastor tem um papel preponderante na edificação da Igreja, afinal de contas, ela está casada com o pastor. No entanto, apesar dela poder ajudar o marido nas demandas ministeriais é importante que entenda que a palavra final ou decisão pastoral cabe ao seu esposo e não a ela. Além disso vale a pena ressaltar que o fato de uma mulher auxiliar o marido na missão de criar filhos  não concede a ela AUTORIDADE sobre a Igreja de Cristo.

Isto posto, rogo as mulheres, esposas de pastores, que avaliem a luz das Escrituras de que forma tem se comportado na casa de Deus, mesmo porque, agindo dessa forma o nome do Senhor será glorificado.
 
Pense nisso!

FONTE: BLOG RENATO VARGENS

terça-feira, 9 de abril de 2013

REVERENDO JEREMIAS PEREIRA




 


ESTÁ CHEGANDO O DIA! É NESTA QUINTA FEIRA DIA 11 DE ABRIL NA  IPB JALES,

ÁS 20:00 HORAS CELEBRAREMOS O CULTO DE ADORAÇÃO AO NOSSO DEUS !

ATÉ LÁ !


SOLI DEO GLORIA!

PERGUNTAS PARA CRISTÃOS APÁTICOS E NOMINAIS


keller-apaticos
Recentemente fiz uma palestra sobre avivamento, e quero compartilhar alguns pensamentos a partir dela. É difícil encontrar a palavra correta para o que queremos dizer quando falamos de avivamento. “Renovação” é quase uma palavra suave demais, e “avivamento” possui demasiadas conotações antiquadas hoje em dia. Mas a definição mais antiga de avivamento é útil. Ela se refere ao tempo em que as operações habituais do Espírito Santo — não sinais e maravilhas, mas convicção do pecado, conversão, certeza da salvação e um senso da realidade de Jesus Cristo no coração — são intensificadas, de maneira que você vê o crescimento da qualidade da fé nas pessoas da igreja, e um grande crescimento em números e conversões também.
Em um avivamento, cristãos apáticos acordam, cristãos nominais se convertem, e não-cristãos são alcançados. Um cristão apático pode acreditar que é cristão, mas não possui um real senso da santidade de Deus, seu próprio pecado, ou a profundidade de sua graça. Pode ser um moralista ou um relativista, ou viver uma vida inconsistente.
Cristãos nominais podem estar frequentando a igreja, mas nunca foram realmente convencidos do pecado ou receberam a salvação pessoalmente. Quando cristãos apáticos e cristãos nominais são avivados, atrativos e ousados em seus testemunhos, pessoas que nunca creram antes começam a se converter.
Então como você acorda cristãos apáticos e converte cristãos nominais? Deixe-me lhe dar o que eu chamo de minhas modernizadas versões americanas do tipo de pergunta que eu faria às pessoas se estivesse tentando fazê-las realmente pensar se elas estão ou não em Cristo. Tais questões são adaptadas do livro The Experience Meeting de William Williams, baseado nos avivamentos galeses durante o Grande Avivamento. Ele pedia às pessoas para compartilhar esse tipo de pergunta em reuniões de pequenos grupos semanalmente:
O quão autenticamente Deus esteve em seu coração esta semana? O quão clara e vívida é sua garantia e certeza do perdão de Deus e seu amor paternal? Em que grau isso é real para você neste momento?
Você está tendo algum período em especial de deleite em Deus? Você realmente sente sua presença em sua vida, o sente dando-lhe seu amor?
Você tem achado a Escritura viva e ativa? Ao invés de ser apenas um livro, você sente que a Escritura está indo atrás de você?
Você acha certas promessas bíblicas extremamente preciosas e encorajadoras? Quais delas?
Você acha que Deus está lhe desafiando ou chamando para algo através da Palavra? De que maneiras?
Você tem achado a graça de Deus mais gloriosa e comovente agora do que achou no passado? Você está consciente de um senso crescente do mal em seu coração, e em resposta, uma crescente dependência e uma compreensão da preciosidade da misericórdia de Deus?
Reúna. Isso é um crescente entendimento da graça.


FONTE: BLOG FIEL

quinta-feira, 4 de abril de 2013

CRENTES QUE ACREDITAM NA SOBERANIA DO DIABO



Existem cristãos que morrem de medo do diabo. Na verdade, estes queridos irmãos, pensam que  o diabo tem poder sobre todas as coisas e que é soberano sobre suas vidas  fazendo tudo aquilo que lhe dá na telha.

Há alguns anos um irmão em Cristo me contou um fato no mínimo curioso. Em meio a um bate-papo ele me exortou a tomar cuidado com satanás, visto que se ouvisse o que estávamos conversando, poderia frustar os planos de Deus em nossas vidas.

Caro leitor, lamentavelmente tenho visto que alguns dos evangélicos tem dado ao Diabo um poder quase  que divino. Para estes,  Satanás é aquele que possui um poder descomunal e que conforme  sua vontade, impede Deus de agir em nossas vidas. Segundo os adeptos desta doutrina espúria, o diabo tem força e vontade própria para arruinar  os cristãos e arrasar com suas pobres e miseráveis vidas surpreendendo Deus.

Prezado amigo, Satanás somente pode agir dentro das limitações que Deus impõe. Isto, posto, torna-se indispensável que entendamos que ninguém é semelhante ao nosso Deus e que fora Dele não há outro. Ou seja, o diabo não é soberano, nem tampouco tem poder para fazer o que quer. O reformador Martinho Lutero costumava dizer que o diabo é um diabo de Deus, visto que sua vontade está limitada aos designios do Senhor da Glória.

Sinceramente não creio que Satanás seja o responsável pela história da humanidade. A Bíblia não diz isso. Muito pelo contrário, as Escrituras afirmam que o Deus Eterno reina sobre tudo e todos, que o governo está em suas mãos e que Ele possui domínio sobre tudo aquilo que acontece no céu e na terra. O Deus Todo-Poderoso governa o mundo, Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Altíssimo Deus. A Ele pertence todo poder e toda autoridade para fazer o que lhe agrada. O mundo e tudo que nele há é o seu mundo e toda criatura que nele vive é controlada por sua soberana vontade e poder.

Diante disto, rejeitemos essa falsa doutrina que concede ao diabo mais poder do que ele tem.

Cristo Reina, essa é a verdade absoluta.

FONTE BLOG PR RENATO VARGENS

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O AMOR É A ÚNICA CONDIÇÃO


amor
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns pelos outros”
(João 13.35)
Existe uma sublime condição para que possamos nos tornar discípulos de Cristo Jesus: amar!
Não é o sentimento romântico despertado pelas paixões carnais e extrapoladamente explorado pelas mídias e pelo consumismo das emoções como produto encaixotado nos balcões mercadológicos. Esse amor idealizado como dádiva divina (Gênesis 2.24), foi transformado em sentimentalismo pedante e promovedor de lucros ao mercado midiático, e agora transformado em relacionamento descartável e irresponsável.
Não é esse o amor dos discípulos.
Não é simplesmente a simpatia, o respeito, o fato de “gostar” do está escrito na Bíblia e ter o Cristo como um patamar de líder espiritual. Ou mesmo ser “amigo” do Evangelho. Não se trata de um amor de filiação, no qual amamos “apesar de” por causa dos laços sanguíneos que nos prende uns aos outros nas fronteiras da família, pois isso, qualquer um tem ou faz (Lucas 6.32-34).
Não é esse o amor dos discípulos.
Amar com o propósito de atingir alvos de sucesso, de garantias de retribuição. Amar porque é a maneira de escapismo ou porque a promessa de galardão é satisfatória e sedutora, não tem utilidade na economia do Evangelho. Esse é o amor das seitas, das barganhas espirituais, dos lucrativos negócios feitos em Nome de Deus. Esse é o amor a própria pele e cheio de conveniências, é o amor que na superfície dos lábios se encontra (Mateus 15.8; Romanos 12.9).
Não é esse o amor dos discípulos.
O amor imprescindível aos discípulos de Cristo é o amor que encontra n’Ele o exemplo, o modo e a prática, para ser exercido dia a dia e sem o qual nada vale a pena (1ª Coríntios 13.1-3). As características desse amor são: a) com toda força, entendimento, sentimento e espiritualidade centrados num alvo: Deus, e revertido como prática palpável ao próximo (Lucas 10.27); b) é verdadeiro, real, sem segundas intenções e promovedores das mais dignas atitudes quanto ao próximo (Romanos 12.9-21; João 15.13; 1ª João 3.16-18); c) é a disciplina a ser buscada, o caminho excelente, o dom supremo (1ª Coríntios 13.13; 1ª João 4.7-8).
O amor dos discípulos não é uma opção, mas uma condição intrínseca de quem segue a Jesus (João 3.12; 1ª João 4.8). É o amor, e nãos as conquistas, vitórias ou a capacidade intelectual que nos caracteriza como cristãos, mas o amor que vivemos de fato uns com os outro e indo além alcançando a todo próximo.

DEUS ME MANDOU LHE DIZER...



Entre os evangélicos, principalmente no meio pentecostal é comum nos chamados círculos de oração, encontrarmos os profetas de plantão mandando recados "divinos" uns para os outros. Nesta perspectiva, volta e meia é possível testemunhar alguém dizendo: "Deus me mandou te falar..."  e lá vem profetada e revelação.

Outro dia, um amigo compartilhou que uma das "profeteiras de Genézio" dirigiu a palavra sua esposa dizendo: "Deus manda te dizer, que o seu sofrimento vai acabar e que o seu marido vai largar a cachaça e converter-se a Cristo." 

Pois é, o que a "profeta" não sabia, era que o marido dessa mulher, além de ser convertido, era um pastor consagrado e temente ao Senhor.  Noutra ocasião fiquei sabendo de um casal amigo que recebeu a revelação por parte do profeta que deveriam ser casar pois essa era a vontade do Senhor. Há pouco soube de uma mulher que mediante a revelação do círculo de oração, abandonou o marido para casar com outro, visto que recebeu uma profecia de que aquele que estava casado não era o escolhido do Senhor.

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Nós cristãos não precisamos de mediadores para nos dizer o que fazer ou conhecer a vontade de Deus para as nossas vidas. Ora, as Escrituras afirmam que os crentes em Jesus são sacerdotes e como tais possuem livre acesso ao trono do Pai. O problema é que parte do pentecostalismo brasileiro (reconheço que nem todos são farinha do mesmo saco) sincretizaram a fé miscigenando o cristianismo com práticas da umbanda e candomblé. Nessa perspectiva, em vez de consultar o pai de santo, consulta-se o profeteiro, com o objetivo único de que este lhe diga a vontade de Deus.

Sinceramente estou cansado dessa macumba gospel, desse reteté de Jeová  que manipula o povo segundo a vontade do profeta.

Eu, diferentemente de muitos, fico com os reformadores que como Lutero diziam:

"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir"

Prezado amigo, isto, posto, rogo por Cristo Jesus, que tome cuidado quando alguém lhe dirigir a palavra em nome do Eterno,  dizendo-lhe aquilo que tem que fazer, mesmo porque, ao aceitar algumas destas revelações você poderá estar comprando, gato por lebre.

SOLI DEO GLORIA!

FONTE BLOG RENATO VARGENS

terça-feira, 2 de abril de 2013

SERÁ QUE PRECISAMOS DE UMA NOVA REFORMA ?



O Romanismo possui similaridades interessantíssimas com o neopentecostalismo brasileiro, até porque, ambos fundamentam suas doutrinas e comportamentos em três pilares, as Escrituras Sagradas, a tradição e autoridade apostólica papal. 

Na verdade, tanto católicos como neopentecostais não consideram na prática (ainda que neopentecostais afirmem o contrário) a Bíblia como única e exclusiva regra de fé. Isto porque, para ambos os movimentos, a tradição bem como a experiência adquirida com o sagrado, possuem um enorme peso na consolidação de suas doutrinas. Junta-se a isso, o fato de que as duas correntes possuem em suas estruturas eclesiásticas lideres papais, cuja autoridade apostólica é inquestionável. Além disso, ambos mercantilizam a fé, comercializando as benesses divinas, oferecendo aos fiéis objetos sagrados que possuem em si poder suficiente para operar milagres. Quanto à práxis litúrgica o neopentecostalismo faze-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média, onde como no século XVI, (veja o vídeo abaixo) a manipulação religiosa se faz presente mediante os pseudo-apóstolos que em nome de Deus estabelecem doutrinas que se contrapõem a Palavra revelada do Senhor. 

Tanto o Romanismo como o neopentecostalismo brasileiro entendem que as bênçãos de Deus não são frutos de sua maravilhosa graça, mais sim, conseqüência diretas de uma relação baseada na troca ou no toma-lá-dá-cá. Neste contexto, tudo é feito em nome de Deus e para se conseguir a benção é absolutamente necessário pagar e pagar alto! Por favor, responda sinceramente: Qual a diferença da oferta extorquida do povo sofrido nos dias atuais pra venda das indulgências da idade média? Qual a diferença dos utensílios vendidos no século XVI, para os que comercializados em nossos templos nos dias de hoje?

 O que me chama atenção, é que a igreja evangélica brasileira diante de tanta sandice ainda advoga a causa de que estamos vivendo momentos de um genuíno avivamento. Outra vez lhe pergunto: Será? Que avivamento é esse, que não produz frutos de arrependimento? Que avivamento é esse que não muda o comportamento do crente? Que avivamento é esse que não converte o coração do marido a esposa e vice-versa? Que avivamento é esse que dicotomiza a relação entre pais e filhos? Que avivamento é esse que relativiza a ética? 

Amados, acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos. Sem sombra de dúvidas necessitamos desesperadamente de uma nova reforma, por que caso contrário a vaca vai para o brejo. 

Soli Deo Gloria, 

Fonte Blog Renato Vargens

EU QUERO SER PROTESTANTE




Como todos sabemos, o termo protestante, deixou de ser usado pela maioria esmagadora das pessoas em nossos dias. Na verdade, tanto a sociedade brasileira como a mídia, nos denominam de "crentes", ou como ultimamente temos ouvido, de "evangélicos". Entretanto, por mais representativas que sejam tais definições, nenhuma delas se compara ao termo "protestante".

A palavra protestante deriva do latim, cuja preposição PRO, significa "para", e o infinitivo TESTARE, representa "testemunho". Um protestante, em outras palavras, é uma testemunha. Na verdade, podemos afirmar categoricamente que um protestante é uma testemunha viva de Jesus Cristo e da Palavra de Deus.

O protestantismo, não é meramente o protesto contra a corrupção eclesiástica e o falso ensinamento católico do século XVI; é muito mais do que isso. Ser protestante, é viver debaixo de um avivamento integral, é resgatar os valores indispensáveis a fé bíblica através da Palavra, é proclamar incondicionalmente a mensagem da graça de Deus em Cristo Jesus.

Ah, meu amigo, confesso que não agüento mais a efervescência da graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé. Não agüento mais, as loucuras e os atos proféticos feitos em nome de Deus, não suporto mais o aparecimento das mais diversas unções em nossos arraiais; isso sem falar da hierarquização do reino, onde apóstolos, paiostolos, príncipes e reis, têm oprimido substancialmente o povo do Senhor.

Chega! Basta! Quero viver e pregar o evangelho, quero ver uma igreja, santa, ética, justa e profética, quero ver uma igreja, que não se corrompe diante  das loucuras dessa era, quero ver uma igreja reformada e reformando, quero ver uma igreja verdadeiramente PROTESTANTE!

Soli Deo Gloria, Fonte Blog Renato Vargens

segunda-feira, 1 de abril de 2013

amor ao extremo ( final: a ressurreição )


John Piper – Um Amor de Ressurreição Tão Incrível (Amor ao Extremo 9/9)

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Domingo de Páscoa
Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai. (João 10:17-18)
Por que Jesus diz isso? Por que ele enfatiza sua voluntariedade em morrer? Porque se isso não fosse verdade — se sua morte fosse forçada a ele, se não fosse livre, se seu coração não estivesse de fato nisso — então uma grande interrogação seria colocada sobre seu amor por nós.
A profundidade de seu amor está em sua liberdade. Se ele não morreu por nós voluntariamente — se ele não escolheu o sofrimento e o abraçou — então quão grande é seu amor realmente? Então ele enfatiza isso. Ele deixa explícito. Isso vem de mim, não das circunstâncias, não de pressão, mas do que eu realmente anseio fazer.
Jesus está enfatizando para nós que seu amor por nós é gratuito. Ele parece ouvir alguma calúnia inimiga dizendo: “Jesus não ama a você de verdade. Ele é um mercenário. Ele entrou nessa por outra razão que não amor. Ele está sob algum tipo de obrigação ou compulsão externa. Ele não quer realmente morrer por você. Ele apenas de alguma maneira acabou entrando nessa tarefa e tem de se submeter às forças que o controlam.” Jesus parece ouvir ou antecipar algo assim. E ele responde: “Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la.” Ele está pressionando nesse ponto para ver se creremos em seu protesto de amor, ou se creremos no oposto — que seu coração não está realmente nisso.
Qualquer um que faz uma afirmação como essa está mentalmente perturbado, mentindo, ou é Deus. Eu tenho autoridade de dentro da morte, como um homem morto, de tomar minha vida de volta quanto eu quiser. Agora qual é o ponto aqui? Bem, o que é mais difícil? Controlar o momento de sua morte, ou dar a si mesmo vida novamente quando já morto? O que é mais difícil? Dizer “eu entrego minha vida por minha própria iniciativa,” ou dizer “eu tomarei minha vida de volta depois que estiver morto”?
A resposta é óbvia. E esse é o ponto. Se Jesus podia tomar — e tomou — sua vida de volta da morte, então ele de fato estava livre. Se ele controlou o momento em que saiu da sepultura, ele certamente controlou o momento em que ele foi para a sepultura.
Então eis o ponto. A ressurreição de Jesus é dada a nós como a confirmação ou a evidência de que ele estava, de fato, livre ao entregar sua vida. E então a ressurreição é o testemunho de Cristo quanto à liberdade de seu amor.

O Significado da Páscoa

De todas as grandes coisas que a Páscoa significa, ela também significa isso: é um grande “Eu quis fazer isso!” por trás da morte de Cristo. Eu quis fazer isso! Eu estava livre. Você vê o quão livre eu estou? Você vê quanto poder e autoridade eu tenho? Eu era capaz de evitá-la. Eu tenho o poder de tomar minha vida e voltar da sepultura. Então, como eu não conseguiria devastar meus inimigos e escapar da cruz?
Minha ressurreição é um brado sobre meu amor por minhas ovelhas: Eu era livre! Eu era livre! Eu escolhi isso. Eu abracei isso. Eu não fui capturado. Eu não fui encurralado. Nada pode me obrigar a fazer o que eu não escolho fazer. Eu tinha poder para tomar minha vida de volta da morte. Quão mais, então, eu poderia evitar meu encontro com a morte!
Eu estou vivo para mostrar a você que eu realmente amei você. Eu amei você livremente. Ninguém me forçou a fazê-lo. E agora estou livre para passar a eternidade amando você com um amor onipotente de ressurreição para sempre e sempre.
Vinde a mim, vós todos pecadores que necessitam de um Salvador. E eu os perdoarei, os aceitarei, e os amarei de todo o meu coração para todo sempre.


FONTE: VOLTEMOSAOEVANGELHO

amor ao extremo


John Piper – Um Vulcão da Semana Santa (Amor ao Extremo 8/9)

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Sábado
Os que detinham Jesus zombavam dele, davam-lhe pancadas e, vendando-lhe os olhos, diziam: Profetiza-nos: quem é que te bateu? E muitas outras coisas diziam contra ele, blasfemando. (Lucas 22:63-65)
Enquanto lia estas terríveis palavras, me achei falando para Jesus: “Sinto muito. Sinto muito, Jesus. Perdoe-me!” Me senti como sendo um ator aqui, não apenas um espectador. Eu tanto era parte daquele horrível bando que eu sabia que eu era tão culpado quanto eles. Senti que se a fúria de Deus derramasse sobre aqueles soldados e me varresse junto, justiça teria sido feita. Não teria sido injusto que eu caísse sob a sentença deles.
Alguma vez já lhe incomodou que, às vezes no Antigo Testamento, quando um homem peca, muitos são varridos com a punição que Deus traz? Por exemplo, quando Davi pecou fazendo o censo do povo (2 Samuel 24:10), “de Dã até Berseba, morreram setenta mil homens do povo” (2 Samuel 24:15). Em outro exemplo, Acã guardou alguns dos despojos de Jericó e toda a sua família foi apedrejada (Josué 7:25). Talvez minha experiência ao ler Lucas 22 seja uma dica da divina justiça nisso.

Minha Rebelião Vulcânica

Uma analogia veio à minha mente. Os corações da humanidade são como um manto de magma sob a superfície de toda a terra. A lava derretida sob a terra é a perversidade do coração humano — a rebelião contra Deus e o egoísmo para com as pessoas. Às vezes um vulcão de rebelião entra em erupção, o que Deus vê como apropriado para julgamento imediato. Ele pode fazê-lo ao fazer com que a abrasadora e destrutiva lava flua não apenas pela montanha que entrou em erupção, mas também através dos vales que não entraram em erupção, mas que possuem o mesmo magma de pecado sob a superfície.
A razão pela qual eu confesso o pecado de espancar Jesus, mesmo que eu não estivesse lá, é que a mesma lava de rebelião existe em meu próprio coração. Eu o conheço o suficiente para saber disso. Então mesmo que ele não entre em erupção em tal atrocidade vulcânica como a crucificação, ele ainda é merecedor de julgamento. Se Deus escolhesse fazer chover lava de suas costas malignas em suas próprias cabeças e um pouco dessa lava consumisse até mesmo a mim, eu não seria capaz de encontrar defeito na justiça de Deus.
Podemos nos perguntar por que Deus escolhe pagar alguns males imediatamente e outros não. E podemos nos perguntar como ele decide quem varrer junto no julgamento. Por que setenta mil? Por que não cinquenta mil, ou cem, ou dez? Por que a esposa de Acã e não o vizinho avarento duas tendas depois? Eu duvido que as respostas estejam disponíveis a nós agora. Cabe-nos confiar que tais decisões vêm de uma Sabedoria tão grande que pode discernir todos os possíveis efeitos em todas as possíveis épocas, lugares e pessoas. O quão amplamente fluirá a lava da rebelião e do julgamento de uma pessoa depende somente da mão de Deus.
E eu acredito a partir de Romanos 8:28 que, mesmo que a lava de castigo me alcance a certa distância do vulcão, há misericórdia nisso. Eu não mereço escapar, pois conheço meu próprio coração. Mas confio em Cristo, então sei que o julgamento será transformado em alegria. Mesmo que ele me mate, ainda assim confiarei nele. Pois preciosa é à vista do Senhor a morte de seus santos.


fonte: voltrmosaoevangelho