sexta-feira, 16 de novembro de 2012



Provérbios: o insensato

 
O livro de Provérbios certamente foi escrito após profunda reflexão e cuidadosa composição. Cada epigrama foi cinzelado por um habilidoso escultor de palavras, e muitos deles expressam não apenas a verdade de Deus, mas também bom senso. A sabedoria humana e a divina não são necessariamente incompatíveis. Deus ainda usa esses antigos tesouros de sabedoria para nos ensinar a sua Palavra 
 
Uma das características mais interessantes do livro de Provérbios é que muitos deles não são simplesmente frases, mas são transmitidos através de personagens tragicômicos, como o insensato, o zombador e o preguiçoso.
 
Obviamente o insensato carece de sabedoria. Na verdade, “os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina”(v. 7). Essa combinação de sabedoria e disciplina é significativa, pois o problema do insensato é mais no aspecto moral que intelectual. O insensato não é burro, mas certamente precisa ser contido.
 
Uma das áreas em que o insensato mais carece de autodisciplina é no controle da língua. Todos concordam que “a boca do insensato o leva à ruína” (10.8) e “derrama insensatez” (15.2). Mas se ele fica quieto, pode até passar por sábio (17.28), embora isso dificilmente aconteça, porque ele não sabe ficar calado. Alguns esperam que ele possa contribuir de alguma forma “nas assembléias”, onde os anciãos se reúnem para discutir, mas geralmente “ele não sabe o que dizer” (24.7). Entretanto, ele costuma ter prazer “em expor os seus pensamentos” (18.2) e quase sempre “responde antes de ouvir”, de modo que “comete insensatez e passa vergonha” (v.13).
 
Assim somos advertidos a evitar os insensatos, pois “melhor é encontrar uma ursa da qual roubaram os filhotes do que um tolo em sua insensatez” (17.12).
 
O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina. Provérbios 1.7

Fonte: http://www.ultimato.com.br/janela_meditacao.php?medTime=2&op=sub&skin=5

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