O legalismo já foi uma forte vertente do evangelicalismo brasileiro, todavia, de um tempo pra cá, os adeptos do farisaísmo da modernidade perderam espaço para os defensores do liberalismo comportamental, todavia, apesar deste fato inequívoco, ainda é comum encontramos nos arraiais evangélicos defensores de um tipo de religiosidade absolutamente antagônica aos ensinos das Escrituras.
Bom, antes que alguém me acuse de libertino vale a pena ressaltar que por eu estar combatendo o legalismo, não significa dizer que esteja apoiando o comportamento desregrado defendido por alguns. Na verdade, ouso afirmar que a "liberdade" defendida pelos liberais é carnal, anti-bíblica e completamente distante dos ensinamentos de Jesus.
Isto posto e esclarecido vamos aos fatos:
Legalismo é um termo usado pelos evangélicos para descrever uma posição doutrinária que enfatiza um sistema de regras e regulamentos para alcançar salvação e crescimento espiritual. Nessa perspectiva os defensores deste tipo de percepção doutrinária acreditam que é necessário obedecer a ditos e regulamentos com vistas a salvação.
Permita-me exemplificar esta afirmação através de três relatos distintos:
Outro dia acompanhei uma discussão pelo FACEBOOK de alguns irmãos queridos que com veemência criticavam os pastores que tinham por hábito pregar o Evangelho usando um Tablet. Segundo estes a Bíblia não deve ser lida no púlpito através do IPAD. Para estes, Bíblia que é Bíblia só pode ser lida no papel e o fato de alguém fazê-lo de modo digital o torna uma pessoa desrespeitosa com a Palavra de Deus o que implica em pecado grave e perda da salvação.
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Prezado amigo, o legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus por condicionar a salvação a atos, obras e comportamentos. Como bem disse Russell Shedd o legalismo ofende a justiça de Deus porque julga os irmãos segundo um código moral humano em não em termos de uma comunhão com Cristo.
Somos salvos por graça e não por aquilo que fazemos ou deixamos de fazer. Malcon Smith definiu o legalismo como um caldo mortífero. Hernandes Dias Lopes afirmou que quem dele se nutre adoece e morre. Sim! O legalismo é um problema sério a Igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência; mais importância à tradição do que à verdade; valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas, em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente.
FONTE BLOG RENATO VARGENS
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