sábado, 30 de março de 2013

AMOR AO EXTREMO 4/9



piper-uttermost
                                                






                                      RM 5;8                                             

Enquanto ponderava o amor de Cristo por nós, e as diferentes maneiras que a Bíblia o apresenta a nós, vi quatro maneiras pelas quais a profundeza do amor de Cristo é revelada.
Primeiro, conhecemos a profundeza do amor de alguém por aquilo que lhe custa. Se ele sacrifica sua vida por nós, isso nos garante um amor mais profundo do que se ele apenas sacrificasse alguns machucados. Então veremos a profundeza do amor de Cristo através da grandeza de seu custo para ele.
Segundo, conhecemos a profundeza do amor de alguém por nós através do quão pouco o merecemos. Se o tratamos bem por toda a nossa vida, e se fizemos tudo o que ele espera de nós, então quando ele nos ama, isso não provará tanto amor quanto provaria se ele nos amasse quando o tivéssemos ofendido, evitado e desdenhado. Quanto menos merecedores somos, mais incrível e profundo é seu amor por nós. Então veremos a profundeza do amor de Cristo em relação a o quão não merecedores são os objetos de seu amor (Romanos 5:5-8).
Terceiro, conhecemos a profundeza do amor de alguém por nós através da grandeza dos benefícios que recebemos ao sermos amados. Se formos ajudados a passar em uma prova, nos sentiremos amados de uma maneira. Se formos ajudados a conseguir um emprego, nos sentiremos amados de outra maneira. Se formos ajudados a escapar de um cativeiro opressor e recebermos liberdade pelo resto de nossas vidas, nos sentiremos amados de outra maneira. E se formos resgatados do tormento eterno e presenteados com um lugar na presença de Deus com plenitude de alegria e delícias perpetuamente, conheceremos uma profundidade de amor que supera todos os outros (1 João 3:1-3). Então veremos a profundidade do amor de Cristo pela grandeza dos benefícios que recebemos ao sermos amados por ele.
Quarto, conhecemos a profundeza do amor de alguém por nós através da liberdade com a qual essa pessoa nos ama. Se uma pessoa faz boas coisas por nós porque alguém lhe está obrigando, quando ela na verdade não quer fazê-lo, então não achamos que o amor é muito profundo. O amor é profundo em proporção à sua liberdade. Então se uma empresa de seguros lhe paga $40.000 porque você perdeu seu cônjuge, você normalmente não se maravilha em como essa empresa lhe ama. Há obrigações legais. Mas se sua classe de EBD cozinha todas as suas refeições por um mês após a morte de seu cônjuge, e alguém telefona para você todos os dias, e lhe visita toda semana, então você pode chamar isso de amor, porque eles não têm que fazer isso. É livre e voluntário. Então veremos a profundidade do amor de Cristo por nós em sua liberdade: “Ninguém tira [a minha vida] de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou” (João 10:18).
Para levar essa verdade ao limite, deixe-me citar para você um salmo que o Novo Testamento aplica a Jesus (Hebreus 10:9). Ele se refere à sua vinda ao mundo para oferecer-se como sacrifício pelo pecado: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmo 40:8). A liberdade última é a alegria. Ele se alegrou em realizar sua obra redentora por nós. A dor física da cruz não se tornou um prazer físico. Mas Jesus foi sustentado do início ao fim pela alegria. Ele realmente — realmente — queria nos salvar. Para reunir para si um povo feliz, santo e adorador. Ele demonstrou seu amor como um marido ansiando pela noiva amada (Efésios 5:25-33).

FONTE:VOLTEMOSAOEVANGELHO

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