quarta-feira, 27 de março de 2013

DEVOCIONAL (3/9) AMOR AO EXTREMO


John Piper – Intrépida Resolução de Ir para Jerusalém (Amor ao Extremo 3/9)

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Segunda-feira
Em Lucas 9:51-56, aprendemos como não devemos entender o Domingo de Ramos.
Manifestar no semblante intrépida resolução de ir a Jerusalém significava algo muito diferente para Jesus do que significava para os discípulos. Você pode ver as visões de grandiosidade que dançavam em suas mentes no versículo 46: “Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.” Jerusalém e glória estavam ao virar da esquina. Ah, como seria maravilhoso quando Jesus tomasse o trono!
Mas Jesus tinha outra visão em sua mente. Imagina-se como ele carregou tudo isso sozinho e por tanto tempo.
Eis aqui o que Jerusalém significava para Jesus: “Importa, contudo, caminhar hoje, amanhã e depois, porque não se espera que um profeta morra fora de Jerusalém” (Lucas 13:33). Jerusalém significava uma coisa para Jesus: morte certa. Ele também não estava sob nenhuma ilusão de uma morte rápida e heroica. Ele predisse em Lucas 18:31-33: “Tomando consigo os doze, disse-lhes Jesus: Eis que subimos para Jerusalém, e vai cumprir-se ali tudo quanto está escrito por intermédio dos profetas, no tocante ao Filho do Homem; pois será ele entregue aos gentios, escarnecido, ultrajado e cuspido; e, depois de o açoitarem, tirar-lhe-ão a vida.”
Quando Jesus demonstrou intrépida resolução de ir para Jerusalém, ele demonstrou intrépida resolução de morrer.

A Hora Havia Chegado

Lembre-se, quando pensar na resolução de Jesus de morrer, que ele tinha uma natureza como a nossa. Ele se encolheu de dor como nós faríamos. Ele teria desfrutado de casamento, filhos e netos, uma longa vida apreço na comunidade. Ele tinha uma mãe, irmãos e irmãs. Ele tinha lugares favoritos nas montanhas. Dar as costas para tudo isso e resolver intrepidamente ser perversamente açoitado, espancado, cuspido, ridicularizado e crucificado, não foi fácil. Foi difícil.
Precisamos usar nossa imaginação para nos colocarmos em seu lugar e sentir o que ele sentiu. Eu não conheço nenhuma outra maneira de começarmos a saber o quanto ele nos amou. “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13).
Se olharmos para a morte de Jesus meramente como resultado do estratagema de um traidor, da inveja do Sinédrio, da falta de coragem de Pilatos, e dos pregos e lanças do soldados, ela pode parecer muito involuntária. E o benefício da salvação que vem a nós que cremos pode ser visto como a maneira de Deus fazer o melhor a partir de uma situação ruim. Mas, uma vez que você lê Lucas 9:51, todos esses pensamentos desaparecem.
Jesus não foi capturado em uma teia de injustiça. Os benefícios salvíficos de sua morte pelos pecadores não foram um plano B. Deus planejou tudo isso por causa de um amor infinito por pecadores como nós, e ele agendou uma hora.
Jesus, que era a própria encarnação do amor de seu Pai por pecadores, viu que a hora havia chegado e resolveu intrepidamente cumprir sua missão: morrer em Jerusalém em nosso nome. “Ninguém tira [a minha vida] de mim,” Jesus disse, “eu espontaneamente a dou” (João 10:18).


FONTE: BLOG VOLTEMOSAOEVANGELHO

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